GRANDES LAGOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, MINAS GERAIS E MATO GROSSO DO SUL

GRANDES LAGOS DO ESTADO DE SÃO PAULO, MINAS GERAIS E MATO GROSSO DO SUL.

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A riquíssima Bacia Hidrográfica do Rio Paraná, era chamada de TRAPP do rio Paraná. A disposição geográfica de seus rios, que nascem a Este, alguns próximos mar, e correm para oeste, formando o grande Rio Paraná. A estes rios somam os rios que nascem no espigão central de Mato Grosso, e correm para o Este, desaguando também no rio Paraná, por exemplo, Rio Aporé, Rio Sucuriú, Rio Pardo, entre tantos outros.

Estes rios correndo para o interior do Brasil, interiorizaram esta bacia hidrográfica do RIO PARANÁ. Os rios Tietê, por exemplo, no estado de São Paulo, propiciaram aos bandeirantes a conquista e colonização do interior do Brasil. Exemplo de rios com as mesmas características: São José dos Dourados, Paranapanema, Rio do Peixe, entre tantos outros.

O Brasil é um país riquíssimo, e o Sudeste onde dominava a floresta atlântica foi privilegiado por Deus. A conquista deste interior privilegiado prossegue ainda com sua modernização, ou seja, ainda não terminou, é uma conquista em expansão.

Todos férteis terrenos foram cultivados. Agora uma nova fase de evolução, foi conquistada, utilizando uma engenharia de ponta, em sua riquíssima rede hidrográfica. São as numerosas Usinas Hidroelétricas (UHE) que fornecem uma quantidade imensa da mais limpa energia, a todo pais. Foram aproveitados o potencial dos grandes rios. Foram idealizados e construídas inúmeras barragens, propiciando a instalação de Hidroelétricas. Estas represas formaram imensos reservatórios de água, que chamarei nestas viagens e observações de OS GRANDES LAGOS. Um potencial hídrico inimaginável. Além da energia gerada, propiciaram lugares maravilhosos para laser e criames de peixes, com fartura para toda população. Sem considerar os milhões de hectares de plantações que são irrigados, por essas fartas águas,

Criaram também, importantes vias hidrográficas, por onde transitam atualmente, imensos comboios de barcaças, carregando milhares de toneladas grãos de áreas produtoras para os portos de exportação. Passam, por exemplo, pelas monumentais represas, como a de Três Irmãos (Rio Tietê) unida a Ilha Solteira (Rio Paraná, Paranaíba e Rio Grande), por um canal artificial de navegação, até os centros de embarques de trens, por onde estes milhares de toneladas de grãos seguirão para os portos e a exportação.

É o progresso estruturado na ciência e na lógica. A final foram construídas mais de 40 usinas e suas barragens, que formaram um verdadeiro MAR INTERIOR, de águas-doce e limpas. Contudo esta maravilha, ainda é pouco conhecido da população em geral.

Descrever e mostrar, as principais Usinas e suas maravilhosas e importantes reservas de água, é o objetivo este trabalho.

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Esta é aposição privilegiada de Pereira Barreto, um verdadeiro istmo, adentrado a grande represa. A Este da cidade o importante canal de navegação, ligando a represa do Tietê a de São José dos Dourados. Foto Google.

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Esta fotografia do satélite mostra a disposição das barragens, e pela escala pode-se verificar o grande tamanho dos espelhos de água, que elas formam. O mundo todo pode constatar nossa imensa riqueza hídrica. Deus nos privilegiou, precisamos respeitar esse legado, e não o destruir todo de forma inconsequente.

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LEGENDAS: UHE (USINA HIDROELÉTRICA).

RIO GRANDE: A 1. UHE FURNAS. A 2. UHE PEIXOTO. A 3. UHE ESTREITO. A 4. UHE JAGUARA. A 5. UHE IGARAPAVA. A 6 UHE VOLTA GRANDE. A 7. UHE COLÔMBIA. A 8. UHE MARIMBONDO. A 9. UHE ÁGUA VERMELHA. A 10 ENCONTRO RIO GRANDE COM PARANAIBA. A 11. UHE SÃO SIMÃO. A 12. RIO APORÉ.

RIO TIETE: A 20. UHE BARRA BONITA. A 21. UHE BARUERI. A 22. IBITINGA. A 23. UHE PROMISSÃO. A 24. UHE NOVA AVANHANDAVA. A 25. TRÊS IRMÃOS.

RIO PARANAIBA: A 11.

RIO PARANA: A 28. UHE ILHA SOLTEIRA. A 29. UHE JUPIÁ. A 30. UHE SÉRGO MOTA. A 31 UHE CAPIVARA (Rio Paranapanema). A 32. UHE CHAVANTES (Rio Paranapanema).

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RIOS DESTA GRANDE E RIQUÍSSIMA BACIA HIDROGRÁFICA:

RIO GRANDE:

O rio Grande é um curso de água que banha os estados de Minas Gerais e São Paulo. É considerado um rio de planalto sua nascente localiza-se no Alto do Mirantão na serra da Mantiqueira em Bocaina de Minas, a uma altitude de 1.980m e percorre 1.360 km até encontrar o rio Paranaíba no município de Carneirinho-MG, formando o rio Paraná.

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Esta fotografia é da nascente do Rio Grande no alto da Serra da Mantiqueira, na área do Alto do Mirantão. (Google).

A partir dos municípios de Claraval e Ibiraci, o rio forma a divisa natural do estado de Minas Gerais com São Paulo.

A partir da nascente, seu curso têm uma orientação Sudoeste-Nordeste até a divisa dos municípios de Lima Duarte e Bom Jardim de Minas, deste ponto em diante, toma a direção Sul-Norte, servindo como divisa entre estes dois municípios, e também entre os municípios de Andrelândia e Lima Duarte. Mais a jusante, passa a correr para Sul, e se mantém nesta direção até a barragem de Jaguara, em Sacramento. A montante de Jaguara, à altura do reservatório de Estreito, passa a receber as águas dos rios do estado de São Paulo, e serve como divisa entre este estado e Minas Gerais. O rio muda então seu curso e passa a correr segundo a direção Leste-Oeste até sua confluência com o rio Paranaíba, e a partir desse ponto, esse curso d’água, passa a se chamar rio Paraná. A bacia do rio Grande, apresenta uma série de onze reservatórios, utilizados para a geração de energia elétrica, sendo eles, de montante a jusante: Camargo, Itutinga, Furnas, Peixoto, Estreito, Jaguara, Igarapava, Volta Grande, Porto Colômbia, Marimbondo e Água Vermelha.

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Esquema: Unidade Geradora de Energia das usinas Hidroelétricas. Basicamente existem dois tipos de unidades geradoras: Kaplan e Francis.

USINAS HIDROELÉTRICAS NO RIO GRANDE:

A ideia deste trabalho é mostrar a grande potencialidade turística e o potencial imenso da existência deste verdadeiro mar interior da Região Sudeste do Brasil.

A 1. UHE de FURNAS: Localizada no Rio Grande, Minas Gerais. Inaugurada 1963. Informações Técnicas. Capacidade de geração 1.216 MW

Unidades geradoras: 8. Barragem: Altura 127 m. Comprimento 554 mReservatório: Capacidade 22,59 bilhões de m³ (volume total).

Área alagada 1 440 km². Empresa Operadora Furnas Centrais Elétricas.

A 2. Usina de Peixoto – Mascarenhas de Moraes. Ibiraci.

Em 1950, a CPFL conseguiu a concessão para construir uma usina hidrelétrica num local situado próximo à cidade de Ibiraci. Sete anos depois, duas unidades, de 40 MW cada, entravam em operação. Esta foi a primeira usina de grande porte construída no rio Grande. Localizada entre as usinas de Furnas (a montante) e Luiz Carlos Barreto de Carvalho (a jusante), a Usina Mascarenhas de Moraes está entre dois grandes complexos energéticos. Posteriormente, a regularização das vazões do rio Grande, realizada, sobretudo, pela Usina de Furnas, permitiu que mais unidades fossem instaladas e, em 1968, a então Usina de Peixoto alcançou sua capacidade final de 476 MW, com dez unidades geradoras.

Em dezembro do mesmo ano, Peixoto recebeu nova denominação: Usina Marechal Mascarenhas de Moraes. Somente em 1º de agosto de 1973, por determinação da Eletrobrás, a usina passou a ser operada por FURNAS.

DADOS TÉCNICOS: (UHE PEIXOTO). BARRAGEM: Tipo: arco e gravidade.

Capacidade= 476 MW. Área inundada: 250 km². Estrutura de concreto.

A 3. USINA HIDROELÉTRICA DE ESTREITO. UHE Luís Carlos Barreto de Carvalho.

A usina hidrelétrica Luís Carlos Barreto de Carvalho, mais conhecida como usina Hidrelétrica de Estreito, é uma das usinas que integram a empresa de capital misto que atua na área de Minas e energia, Furnas Centrais Elétricas, situada ao norte do estado de São Paulo, Brasil, precisamente no município de Pedregulho, com capacidade geradora de 1.050 MW, a partir de um desnível máximo de 61,7 m.

A usina de Estreito fica numa região de grande concentração de usinas hidrelétricas, no rio Grande, divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Além da usina de Estreito, também situam-se ao norte do estado de São Paulo, a usina Mascarenhas de Moraes, mais conhecida como Usina de Peixoto, Usina de Marimbondo, Usina de Igarapava e Usina Jaguara, essa última pertencente à Cemig (Companhia energética de Minas Gerais).

Seu reservatório inunda uma área máxima de 46,7 km² (622,5 m do nível do mar – nível máximo operacional / 618,50 m do nível do mar. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

Dados técnicos: Capacidade geradora= 1.050 MW. ÁREA = 46,7 km².

A 4.UHE de Jaguara.

A Usina Hidrelétrica Jaguara é uma usina hidrelétrica localizada na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Divide os os municípios de Sacramento, em Minas Gerais e Rifaina, no estado de São Paulo.

A usina operando com 4 turbinas, com potência instalada de 616 MW, a partir de um desnível máximo de 44,1 m. Seu comprimento total é de 438,00 m e a altura máxima é de 71 m. O volume útil do reservatório é 90,00 milhões de metros cúbicos. A companhia que administra a usina é a Cemig. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

Capacidade Geradora= 616 MW. ÁREA= 32 Km²

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Recordando. Ano 1975 região montante onde foi construída a Usina de Jaguara. Era uma corredeira, onde se pescava muito. Conforme a época, os cardumes de dourados, fazia muita fartura para nós pescadores. Nesta fotografia, está a estibordo o finado Dr. Regis e a bombordo eu (moço).

A.5 Usina Hidrelétrica de Igarapava.

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A Usina Hidrelétrica de Igarapava está localizada no Rio Grande, na divisa entre os municípios de Conquista (MG) e Igarapava (SP) e tem capacidade de geração de 210 MW, por meio de por 5 unidades geradoras tipo Bulbo.

Seu reservatório ocupa uma área máxima de 36 Km2. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água. Foi inaugurada em 18 de dezembro de 1998.

Capacidade de produção= 210mw. Área alagada= 36,5Km²

Esta usina tem uma escada de transposição de peixes, o que muito importante durante a fase da piracema, nesta bacia hidrográfica.

A 6 UHE Volta Grande, Miguelópolis

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Fotografia do Google.

Em 1974, entrava em funcionamento a Usina Hidrelétrica de Volta Grande, localizada em Conceição das Alagoas. Para possibilitar a construção da hidrelétrica, uma ampla área foi inundada e outra desmatada para a retirada de terra, utilizada nas obras da barragem. Sendo assim, a usina foi obrigada pela lei a recuperar a área degradada e deixá-la como era.
Para reparar os danos ao meio ambiente a Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais – administradora e proprietária da hidrelétrica, implantou um centro de pesquisa e monitoramento das águas do lago de Volta Grande; uma estação de piscicultura; um viveiro para produção de mudas de árvores nativas e uma reserva para refúgio de animais originários daquela região, atendendo assim, às exigências impostas pelas leis ambientais. Para supervisionar estes projetos a Cemig mantêm uma equipe de sete funcionários, entre os quais, biólogos, técnicos ambientais e químicos, têm ainda parceria com a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Universidade de Uberaba e Universidade de Lavras.
É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

Capacidade de Produção= 380 MW. ESPELHO D´ÁGUA= 222 Km².

 

A 7.UHE PORTO COLÔMBIA.

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A Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia está localizada no Rio Grande, na divisa entre os municípios de Planura (MG) e Guaíra (SP). Seu reservatório ocupa uma área máxima de 143 Km2, com nível máximo operacional a 467,2 m do nível do mar. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

Capacidade de Produção= 328 KW. Área alagada= 143 Km².

Usinas hidrelétricas de baixa queda são raras no Brasil. Porto Colômbia é a única instalação desse tipo no Sistema FURNAS. Desde o início de sua construção, em março de 1970, a Usina de Porto Colômbia caracterizou-se pelos recordes registrados, principalmente no que diz respeito aos prazos de construção, em relação ao cronograma original. Localizada no rio Grande, entre os municípios de Planura (MG) e Guaíra (SP), foi construída para aproveitar o alto grau de regularização de descargas, promovido pelo reservatório da Usina de Furnas. A barragem de Porto Colômbia forma um lago de 143 km², constituindo-se em outro ponto importante de regularização do rio Grande.

DADOS TÉCNICOS: Altura máxima: 40 m. Estrutura de concreto. Unidades geradoras -4.

Turbinas: Tipo – Kaplan.

A 8.UHE DE MARIMBONDO.

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Usina Hidrelétrica de Marimbondo é uma usina hidrelétrica brasileira, construída entre 1971 e 1977, que pertence a Furnas Centrais Elétricas. Localizada no rio Grande, entre os municípios de Icém e Fronteira, é a segunda maior usina da empresa, com oito unidades geradoras fornecendo 180 megawatts cada (total 1.440 MW).

Capacidade de produção= 1 440MW. Área alagada: 438 km2

A 9. UHE Água Vermelha

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A Usina Hidrelétrica de Água Vermelha ou Usina Hidrelétrica José Ermirio de Moraes, localizada no município de Ouroeste e Iturama. Teve sua construção iniciada em 1973, sendo concluída em 1979, com potência instalada de 1.396 MW.

A usina Água Vermelha, com 1.396,20 MW de potência instalada, está localizada no rio Grande, a 80 km da confluência com o rio Paranaíba, tem sua produção de energia destinada a região que mais consome energia elétrica em todo o país, a região Sudeste.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Água Vermelha é capaz de armazenar 2,22% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste, o que representa 8,62% do armazenamento de água do sub-sistema do Rio Grande.

O local onde foi construída a usina denominava-se Cachoeira dos Índios e era formada por várias quedas com nomes curiosos tais como: “Tombo das Andorinhas”, “Caldeirão do Inferno”, “Tombo dos Dourados”, “Tombo das Três Pedras”, Tombo da Fumaça” e “Véu de Noivas”.

À montante desta cachoeira há vários afluentes contribuíram para aumentar o volume de água do rio Grande, entre eles o córrego “Água Vermelha” e, em função do deságüe deste afluente ser água barrenta (terra vermelha), proveniente de erosões, surgiu o nome “Água Vermelha”.

As obras da usina foram iniciadas em 1973 e foram marcadas pelo emprego de avançadas técnicas de engenharia, como o concreto refrigerado. O primeiro grupo entrou em operação em agosto de 1978.

Ficha Técnica

Capacidade de produção= 1.396,20 MW. Reservatório: Área: 647 km².

Localização: Iturama / MG

A 10. ENCONTRO DO RIO GRANDE COM O PARANAIBA – FORMANDO O RIO PARANÁ.

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Esta é ima fotografia tirada por mim, em uma viagem para Cuiabá e Chapada dos Guimarães. Mostra o Rio Grande unindo com o Paranaíba formando o Grande Paraná.

Esta é uma fotografia do Google do norte da Bacia do Rio Paraná com seus afluentes principais.

RIO PARANAIBA.

rio Paranaíba é um curso de água que nasce no estado de Minas Gerais, sendo um dos rios formadores do rio Paraná.

Percurso : Nasce na serra da Mata da Corda, no município de Rio Paranaíba e, após percorrer 1 170 quilômetros, junta-se com o rio Grande, formando, então, o Rio Paraná.

A 11 Usina Hidrelétrica de São Simão. No rio Paranaíba.

Imagem Usina de São Simão

A Usina Hidrelétrica São Simão está localizada na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás, divide os munícipios de São Simão – GO e Santa Vitória – MG. A usina opera com 6 turbinas, que geram 1.710 MW. Esta belíssima barragem, está sobre este canal aberto nas pedras durante milhões de anos.

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Canal de São Simão, coberto pela Barragem. Pegou-se muitos peixes nestas corredeiras. Meu finado pai, nas décadas entre 1940 a 1960, com seus amigos, consideravam o lugar ideal para irem pescar no Sertão, era este canal maravilhoso. Era menino e lembro-me do entusiasmo que a caravana partia de Casa Branca, para o sertão do Rio Paranaíba.

Usina Hidrelétrica São Simão está localizada na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás, divide os munícipios de São Simão- GO e Santa Vitória – MG. A usina opera com 6 turbinas, que geram 1.710 MW. A área máxima inundada pelo reservatório é de 722,25 km² de área, a barragem da usina tem 127 metros de altura (máximo operativo com 401 m do nível do mar, com queda efetiva útil para geração de energia elétrica de 70,9 m – mínimo operativo 390,5 m do nível do mar, com queda efetiva útil para geração de energia elétrica de 60,4m e comprimento de 3,5 km. A usina foi inaugurada em 1978. A companhia que administra a usina é a Cemig.

A U.H.E São Simão é a maior usina da Companhia Energética de Minas Gerais.

Capacidade de produção= 1.710 MW.

Reservatório: Área: 722,25 km².

A 12 RIO APORÉ.

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Esta é a foz do Rio Aporé desembocando no Rio Paranaiba ( Na foto está escrito Rio São Simão, está enganado), é um ponto muito importante da bacia do Rio Paraná (Google).

Este rio passa pela cidade de Cassilândia, MS, é uma atração turistica muito importante para a região. Possui numerosas cachoeiras e corredeiras, onde pratica-se numerosos esportes.

A 13. VAMOS ESTUDAR O IMPORTANTE RIO TIETÊ.

Evento do Grupo Anchieta em Salesópolis - Curso de Engenharia Civil

rio Tietê é um rio brasileiro do estado de São Paulo. É conhecido nacionalmente por atravessar, em seus 1 010 km, praticamente todo estado de São Paulo de leste a oeste, marcando a geografia urbana da maior cidade do país, a capital paulista. Ao contrário de outros rios, o Tietê se volta para o interior e não corre para o oceano, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do país.

O rio nasce em Salesópolis na Serra do Mar, a 1 120 metros de altitude, mas apesar de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra do Mar obrigam-no a caminhar em sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado pela barragem de Jupiá, no rio Paraná, entre os municípios de Itapura e Castilho SP.

A 14 UHE SALESÓPOLIS.

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Usina Hidrelétrica de Salesópolis ou Barragem da Usina Parque de Salesópolis, é a primeira usina hidroelétrica do Rio Tietê,  está localizada no município brasileiro de Salesópolis SP, e represando as águas do rio Tietê em um local conhecido como Cachoeira dos Freires.

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Em 2007, a usina foi reativada com apenas uma das duas turbinas. A Usina de Salesópolis passa a produzir 1,5 mil megawatts/hora de energia com a sua reativação, o suficiente para abastecer 2 mil pessoas. Localizada em um parque com área de 156 hectares.

O complexo é formado por sete imóveis, sendo uma casa de máquinas, uma vila residencial e cinco residência.

Capacidade de produção= 1,5 MW. Reservatório: Área: 3,7 km².

A 15 BARRAGEM PONTE NOVA.

É um dos reservatórios de água do Sistema Alto Tietê. Nesta área de segurança nacional localiza o Radar Meteorológico.

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REPRESA DO ALTO TIETÊ DE PONTE NOVA.

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As barragens construídas pelo DAEE no Estado de São Paulo possuem múltiplas funções, a exemplo da maioria das barreiras artificiais que a engenharia edificou pelo mundo, entre elas duas principais: a contenção de enchentes e o abastecimento público para a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e Interior.

Reservatório: Área: 72,5 km².

São 11 as barragens do Rio Tietê do DAEE:

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Barragem da Penha – localizada no rio Tietê, na altura da divisa entre São Paulo e o município de Guarulhos;
Barragem Móvel (conhecida como Barragem do Cebolão), também no rio Tietê, na altura da foz do rio Pinheiros;
Barragem de Ponte Nova – no rio Tietê, município de Salesópolis;
Barragem do rio Paraitinga – em Salesópolis;
Barragem do rio Biritiba – no município de Biritiba Mirim;
Barragem do rio Jundiaí – município de Mogi das Cruzes;
Barragem do rio Taiaçupeba – na divisa entre os municípios de Mogi das Cruzes e Suzano;
Barragem do Ribeirão dos Mottas – no município de Guaratinguetá;
Barragem do Ribeirão Taboão – no município de Lorena;
Barragem do Ribeirão Santa Lucrécia – em Lorena;
Barragem do Valo Grande – no rio Ribeira de Iguape – município de Iguape.

A Barragem da Penha e a Barragem Móvel foram construídas exclusivamente para controle da vazão do rio Tietê. Assim como as cinco barragens do Sistema Alto Tietê – Ponte Nova, Paraitinga, Biritiba, Jundiaí, Taiaçupeba – foram inicialmente projetadas com a finalidade de reter a água, antes que chegue à cidade de São Paulo, já que se localizam na cabeceira do rio Tietê.

RIO TIETÊ DENTRO DE SÃO PAULO.

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NESTE ENCOTRO DO RIO PINHEIROS COM O RIO TIETÊ, HÁ UM SISTEMA DE BOMBEAMENTO QUE INVERTE O CURSO DO RIO PINHEIROS.

A 17 UHE BARUERI.

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A UHE de BARIRI está localizada no estado brasileiro de São Paulo, entre os municípios de Bariri e Boracéia e represa as águas do rio Tietê. Sua operação teve início no ano de 1965.

É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

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UHE DE BARIRI – OFICIALMENTE – USINA ÁLVARO DE SOUZA LIMA.

Capacidade de produção= 136,8MW. Reservatório: Área: 63 km².

A 19 UHE PIRAPORA DO BOM JESUS.

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A Barragem de Pirapora do Bom Jesus é uma barragem no município de Pirapora do Bom Jesus e represa as águas do rio Tietê. Mas nos últimos anos vem acontecendo o fato de que a poluição do Tietê está prejudicando o comercio do turismo na cidade.

Esta barragem tem por finalidade acumular as águas do rio Tietê a fim de auxiliar a Barragem de Rasgão na produção de energia elétrica.

Devido a elevada altura de seus vertedores, quando a água é liberada, temos a produção de elevada quantidade de espuma, devido a poluição do rio Tietê. Essas espumas chegam a atingir as ruas, praças e casas da cidade, atingindo até 4(quatro) metros de altura acima das ruas.

Como a cidade de Pirapora do Bom Jesus situa-se às suas margens e a cidade é muito procurada por romeiros, as espumas que se espalham por sua superfície ficaram tristemente famosas pelo país, prejudicando dessa forma o turismo da cidade, que até hoje é o forte da cidadezinha.

Um maior cuidado na abertura de seus vertedores, eliminou a elevada formação de espuma, mas ainda grandes flocos de espuma são vistos pelo rio na sua parte urbana de Pirapora do Bom Jesus. Um dado interessante é que cada vez que as espumas atingem as ruas, a Sabesp é multada em um valor de 100(cem) mil reais.

Moradores da cidade reclamam do mau cheiro, que fica mais intenso conforme a quantidade de espuma aumenta

Os 16 mil moradores de Pirapora do Bom Jesus, na região metropolitana de São Paulo, surpreenderam-se nos últimos dias com o volume de espuma que cobriu o Rio Tietê e tomou as ruas da cidade. Com mais de 3 metros de altura, a camada de espuma chegou até a porta de algumas casas. O fenômeno é frequente nesta época do ano, quando as chuvas diminuem e o problema da poluição no rio se agrava.

RIO TIETÊ POLUÍDO.

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Depois que o Tietê passa pela megalópole da Grande São Paulo, sofre uma poluição inacreditável. Governos se sucedem, contudo, o problema não é resolvido.

Somente a natureza, que no caminhar das águas da poluição, vai retirando os poluentes, nas ramificações de suas algas, nas raízes dos aguapés, tornando estas negras águas, em águas azuis nas grandes barragens, de seu caminhar pelo Estado de São Paulo

A 20. UHE DE BARRA BONITA.

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A Barragem de Barra Bonita está localizada, na cidade de Barra Bonita e represa as águas do rio Tietê, bacia do rio Paraná. Possui quatro turbinas Kaplan com um total de 140 megawats (MW) de potência.

Na barragem existe uma eclusa que possui um comprimento de 142,20 metros, largura de 11 metros e o seu desnível é de 25 metros. Esta eclusa é utilizada por embarcações de turismo e carga para transpor para o outro nível da barragem e com isso permitir a continuação da navegação no rio Tietê

Capacidade de produção= 140 MW. Reservatório: Área: 310 km².

MOSTRAR NA BARRAGEMDE BARRA BONITA UMA EMBARCAÇÃO PASSANDO PELA ECLUSA:

Embarcação chegando na entrada da eclusa.

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Embarcação dentro da eclusa. Onde será cheio de água para a embarcação ficar no nível da represa.

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A eclusa cheia, as comportas serão abertas para o barco sair para a represa.

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O barco já no nível da represa sai da eclusa, continuando sua navegação.

A 21 Barragem de Bariri

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A Barragem de Bariri está localizada no rio Tietê, entre os municípios de Bariri e Boracéia e represa as águas do rio Tietê. Seu nome oficial é UHE Alvaro de Souza Lima.

Sua operação teve início no ano de 1965. Possui 3 turbinas tipo Kaplan, a partir de uma queda bruta de 24 m.

Seu nível máximo operacional é de 427,50 m acima do nível do mar e seu nível mínimo operacional é de 426,50 m acima do nível do mar. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água[3].

Capacidade de produção= 136,8 MW. Reservatório: Área: 63 km².

A 22 UHE IBITINGA.

http://sbbengenharia.com.br/images/usinas/UHE-Ibitinga-%E2%80%93-AES-TIET%C3%8A.jpg

Hidrelétrica de Ibitinga é uma usina hidrelétrica que começou a operar em 24 de abril de 1969. Possui três unidades geradoras com três turbinas Kaplan.

A barragem possui dez comportas, sendo sete de superfície e três de fundo. Está localizada na Rodovia Cezário José de Castilho, km 407, Ibitinga/SP.

É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

Capacidade de produção= 131,49 MW. Reservatório: Área: 114 km².

A 23 Usina Hidroelétrica PROMISSÃO.

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Fotografia tirada por mim, da “recem construída” (1975) Barragem de Promissão, em um voo na rota de Ribeirão Preto para Anaurilândia MS, com o PT-NDK. Altitude de 8500 pés.

http://www.cetenco.com.br/images/cache/uhe-promissao-10.JPG

Esta é a Barragem de Promissão.

A Usina Hidrelétrica Mário Lopes Leão, também chamada de Usina de Promissão, é uma usina hidrelétrica localizada próxima às cidades paulistas de Promissão e Avanhandava, e represa as águas do rio Tietê.

Com potência instalada de 264 MW, por meio de três turbinas tipo Kaplan que operam com um desnível máximo de 27,4m, é a segunda usina da AES Tietê em capacidade, no rio Tietê. Está a jusante da usina de Ibitinga e nas proximidades da corredeira de Lajes. Suas obras civis se iniciaram em janeiro de 1966, e o primeiro gerador entrou em operação em julho de 1975. Dois anos depois, foi concluída.

Dados técnicos:

Capacidade de produção= 264 MW. Reservatório: Área: 530 km².

Dimensões da eclusa: A eclusa para navegação foi concluída em 1986, com largura útil de 12 m, comprimento de 142 m e calado de 3,50 m.

A 24 Usina Hidrelétrica de Nova Avanhandava.

História: Há importantes histórias que ocorreram nesta região, durante o desbravamento do Sertão, da região do famoso Salto do Avanhandava.

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Esta antiga fotografia é de uma parte do grande salto do Avanhandava. Homens viajavam grandes distâncias para pescar os imensos jaus e pintados que eram abundantes nestas quedas d´agua.

Os primeiros relatos foram dos Bandeirantes, com suas imensas dificuldades, de transportarem seus pesados batelões, pelas matas fechadas, e transporem as grandes cachoeiras dos Saltos do Avanhandava. Exitem numeros relatos, dos debravadores, nestas epopéias. Incluindo lendas de passoas que morreram na travessia e depois apareciam, como criaturas sobrenaturais aos aventureiros.

Séculos depois, vieram os desbravadores derrubando as matas para o plantio do café. Nascem as cidades, Penápolis, Promissão, Birigui entre outras. Histórias de caçadas de onças, catetos, antas; povoavam os bares humildes feitos de madeira, assim como todas as casas das cidades que iniciavam as vilas. Era o oeste selvagem sendo povoado.

Na Cachoeira do Avanhanva grandes peixes desafiavam os pescadores. Jaus de 90 Kg que estouravam linhas de aço. Dourados com seus saltos douravam as brancas espumas das quedas de água.

Lendas de grandes canguçus que pegavam dourados na cachoeira. Lendas de padres que apareciam sobre as águas, após terem sido tragados pelas impiedoras correntes da histórica Avanhandava.

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Hoje a belíssima água azul da represa tudo encobriu, o passado ficou sepulto por uma imensa parede de água. Poucos se lembram, o passado somente sobrevive na mente dos velhos, que ouviram ou leram as histórias.

Usina Hidrelétrica de Nova Avanhandava está localizada em Buritama, no município do Estado de São Paulo, às margens do Rio Tietê. Entrou em operação em 1982. Tem 3 turbinas tipo Kaplan, que geram até 347 MW, a partir de um desnível máximo de 29,7m.

Desde 1991 possui duas eclusas de navegação, para vencer o desnível de 29,00 m entre o reservatório da usina, e a sequência do rio.

O reservatório alaga um área máxima de 210 km² e opera com um nível máximo operacional de 358 m acima de nível do mar e um nível mínimo operacional de 356 m. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

SALTO DO AVANHANDAVA ANTES DO HIDROELÉTRICA.

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Imagens antigas do salto de Avanhandava, pontes ou seja pinguelas primitivas que atravessavam as pequenas quedas d`água, balançando no espaço, era a aventura e o desafio.

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As famílias vinham de longe para apreciarem as maravilhas das numerosas e belas quedas de d`agua que o grande Rio Tietê, proporcionava nestes saltos espetaculares. Hoje cobertos pela represa.

Dados técnicos.

Capacidade de produção= 347 MW.

Reservatório: Área: 210 km².

A 25 Barragem Três Irmãos.

Introdução: Foi navegando durante 15 anos, nesta represa que surgiu a ideia de escrever sobre os “mares interiores’ existentes na região sudoeste do Brasil.

Coloquei uma lancha Marine 17, da Levefort, motor e 90HP, na Dinâmica das Águas, influenciado pelo pescador Rubinho, que tinha um programa na televisão, sobre esta pousada para pescadores na referida barragem.

Lá tive o prazer de encontrar um companheiro Éder, profundo conhecedor da pesca e de toda a área. Naveguei milhares de quilômetros por estas águas da represa. Por elas conheci, o Rio São José dos Dourados, que pode ser atingido passando pelo canal de navegação de Pereira Barreto.

Descendo as águas represadas do rio São José dos Dourados, chega-se a represa de Jupiá no Rio Paraná. Indiscutivelmente são navegações maravilhosas, com cenários inesquecíveis. São penetrações azuis, entre árvores magníficas, moldando invernadas enfeitadas de bois nelores brancos a perder de vista. Os quadros se sucedem, enfeitados de pássaros de várias espécies: Marrecas, jaçanãs, infindas garças brancas, cabeças-secas, araras, papagaios, colhereiros, tuiuiús, e desenhas de outros pequenos passarinhos.

Saindo de Pereira Barreto, e subindo a Represa de Três Irmãos, descreveremos os rios que são afluentes do represado Tietê, suas belezas e os lugares que visitamos e pescamos. Formam mares de águas azuis, de belezas naturais de pássaros, animais e plantas.

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Esta é uma imagem da Internet da maravilhosa barragem de Três Irmãos, tendo ao lado o canal de navegação. É inimaginável o potencial destas águas represadas, quanta energia, quanta beleza.

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Esta imagem de satélite mostra a barragem, de Três Irmãos, a muitos quilômetros de distância da Terra. Por esta imagem percebe-se as inúmeras áreas alagadas, para compor uma superfície imensa de um mar de águas doces.

Há tempo, já penetrei em todos estes braços para exploração e algumas pescarias, mostrarei os principais pontos a serem visitados.

Esta é a imagem da grande represa de TRÊS IRMÃOS em Pereira Barreto. A cidade é privilegiada pois forma como se fosse um istmo, penetrando na represa. Ela é banhada pela água por 3 pontos cardiais: Sul, Leste e Oeste. Somente ao Norte ela se comunica com a terra.

Esta é a entrada do grande CANAL DE NAVEGAÇÃO. A margem direita desta entrada está a famosa Dinâmica das Águas, hospedagem tradicional de pescadores.

 

A seta está mostrando a exata posição da Barragem de Três Irmãos em relação a cidade de Pereira Barreto, a uns 20 Km a jusante do local.

A estrela mostra a extensão da barragem a oeste da cidade.

A Barragem Três Irmãos é uma barragem no estado de São Paulo, localizada no Rio Tietê, no Município de Pereira Barreto, a 28 km da confluência com o Rio Paraná. Possui cinco unidades geradoras com turbinas Francis que geram até 807,50 MW, a partir de um desnível máximo de 42m.

Seu lago, que acumula águas uma área de captação de 69.900 KM2, inunda uma área máxima de 785 KM2. Seu nível máximo operacional é de 328 m acima do nível do mar e seu nível mínimo operacional é de 323 m acima do nível do mar.

A primeira unidade geradora entrou em operação em novembro de 1993 e a quinta, em janeiro de 1999 e permitiu o aproveitamento de parte da água do rio Tietê na Usina hidrelétrica de Ilha Solteira, através do desvio pelo Canal de Barreto que interliga os lagos das duas barragens.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, combinado com o lago Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, é capaz de armazenar 3,07% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste.

POTÊNCIA = 807,50 MW . ÁREA = 785 KM2

Canal de Pereira Barreto

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O Canal de Pereira Barreto, situado ao entorno da cidade de Pereira Barreto, no Estado de São Paulo, é considerado o maior canal artificial da América do Sul. Trata-se de um canal navegável, com 9.600m de extensão que interliga o lago da barragem da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, no rio Tietê, ao rio São José dos Dourados, afluente da margem esquerda do rio Paraná e ao reservatório da Usina de Ilha Solteira, propiciando a operação de geração de energia integrada.

Este é o Canal de Pereira Barreto chegando na Represa do Rio São José dos Dourados, que se comunica com a grande Represa de Ilha Solteira no Rio Paraná. É a passagem das barcaças que vêm de Goiás, Mato Grosso do Sul, por via fluvial até a ferrovias, que levarão os produtos agrícolas para o porto de Santos.

A Estrela Representa a Represa do Rio São José dos Dourados.

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Esta é uma imagem impressionante do Google, mostrando as entradas das limpas águas da represa nos vales em suas margens. Os pivôs centrais, desenham círculos verdes dos milharais irrigados, é a água da represa irrigando plantações. Tudo é vida!

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Esta imagem é de uma imensa barcaça, empurrada por um rebocador, atravessando o canal de navegação de Pereira Barreto.

 

Este canal de navegação é como uma artéria, unindo caminhos. Na imagem ele se apresenta tão fino e insignificante, contudo é por meio dele, que estes imensos reservatórios de água, Três Irmãos e Jupiá, se interligam mantendo o nível ideal das águas na geração de energia. É por meio dele, que milhares de toneladas, sobre as barcaças circulam entre os centros produtores, consumidores e exportadores do Brasil. Sentimos sempre muita emoção quando navegamos em suas águas, é o Brasil que deu muito certo.

Capacidade de produção da UHE 3 Irmãos= 807,50 MW. Reservatório: Área: 785 km².

REGIÃO DOS GRANDES LAGOS. CONHECENDO: VIAGEM A PEREIRA BARRETO.

Há muitos anos ouço falar das pescarias nesta cidade, nas maravilhas da Represa de Três Irmãos. O repórter sobre pescaria, Rubinho, tinha um programa na televisão, sobre a pesca de tucunarés, ficando hospedado em uma pousada maravilhosa chamada Dinâmica das Águas.

Fiquei muito entusiasmado, e adquiri uma lancha Levefort com motor de 90 HP, e parti para Pereira Barreto.

Lá tive muita sorte em encontrar um piloteiro, profundo conhecedor da região, e de ótima formação, chamado Éder. Até hoje ainda mantenho a amizade com ele e continuamos a pescar juntos, isto nos últimos 18 anos.

Durante todos estes anos, verifiquei que poucas pessoas conheciam o tamanho e as belezas, destas grandes represas. Eram na realidade, parte dos GRANDES MARES INTERIORES da região sudeste do Brasil.

Considerações gerais importantes:

Considero hoje os Grandes Lagos do Centro Sul, as represas que abrangem os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, envolvendo dezenas de Grandes Represas nos Rios: Paraná seus formadores e afluentes; Rio Grande e Paranaíba; Tietê; Sucuriu; Rio Pardo MS; Rio Pardo SP; Rio do Peixe; Rio São José dos Dourados; Paranapanema e dezenas de seus importantes afluentes.
Minha índole sempre foi para as viagens e conhecimentos do Brasil, por muitos lugares deste imenso Brasil. Cada viaje é uma aventura, cada aventura, uma grande emoção. São 50 anos andando por este maravilhoso país.

Não poderia enumerar ou classificar os lugares mais bonitos ou acolhedores de nosso pais. Seria pescar e navegar pelo Pantanal? Seria estar pilotando um EMBRAER 711C à tarde sobre as praias do Rio Araguaia, ou sobrevoando a reserva do Taim? Seria fazer uma trilha de quadriciclo na região da Serra da Canastra? Não saberia dizer.

Viajei por todo o Pantanal de pilotando meu Corisco, pude ver baias imensas enfeitadas de garças brancas.

Durante 25 anos frequentei o Pantanal de Mato Grosso. Naveguei pelos seus numerosos rios, com a Chalana Sheknah, observei cenas de belezas incríveis, nos grandes rios e em seus milhares de corixos e lagoas. E tenho voltado lá sempre que poço. Não me canso em ver suas belezas.

Voltando aos grandes lagos: O primeiro grande lago que conheci foi a maravilhosa represa de Furnas. Suas aguas penetrando entre as montanhas de Minas Gerais, criam imagens inesquecíveis. Seus dois grandes braços abrem um leque entre escarpas, criando há tempo o maravilhoso condomínio de Escarpas do Lago. São lugares de beleza ímpar e inesquecíveis.

Já dizia grandes escritores da natureza, cada lugar tem sua particular beleza. O importante é saber observar, com olhos atentos e a mente aberta. Compondo na mente cada imagem com suas peculiaridades.

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Este é o brasão da cidade de Pereira Barreto, mostrando a data de sua instalação, 1928, quando os imigrantes japoneses vieram para a região e a data oficial da fundação da cidade em 1938. Realmente é uma cidade muito nova, amiga e de um futuro maravilhoso.

Alguns dados importantes da cidade de Pereira Barreto.
Municípios que faz divisa: Andradina, Araçatuba, Guaraçaí, Ilha Solteira, Itapura, Mirandópolis, Santo Antônio do Aracanguá, Sud Menucci e Suzanápolis.
População: Urbana = 23.404 habitantes; na zona rural = 1.886.
Altitude da Cidade = 371,2m.

PEREIRA BARRETO.

HISTÓRIA DO MUNICÍPIO
Fundada oficialmente em 11 de agosto de 1928, por imigrantes japoneses, que para cá vieram trabalhar na lavoura. Posteriormente, vieram para cá, também, italianos, espanhóis, portugueses, sírios, libaneses e muitos brasileiros vindos de várias regiões do país, principalmente do Nordeste.

A cidade hoje, é considerada um paraíso ecológico. Há muitas opções para quem vem à cidade: praia, muito sol, ar puro e fauna e flora riquíssimas. Atualmente invernadas foram substituídas pela cana de açúcar grandes canaviais têm sido plantados na região.
A construção da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos e do Canal de Pereira Barreto, formou-se ao redor da cidade de Pereira Barreto um enorme lago de água doce.

A cidade, então, transformou-se numa “ilha”, o que provocou uma enorme mudança em sua economia e paisagem. O turismo e a pesca esportiva passaram, a partir de então, a integrar o rol das atividades econômicas do Município. Uma das principais características da cidade é seu clima quente quase o ano todo, o que torna Pereira Barreto um lugar agradável de viver. Hoje a cidade é classificada como uma ESTÂNCIA TURÍSTICA.

Quando se observa o mapa destas regiões fica-se impressionado com a riqueza das águas, a proximidade dos rios represados, da topografia do solo, a exuberância das cidades, o interior dos estados que superaram certas capitais. A capacidade de trabalho de toda a população, não somente paulista, mas também mineiros, goianos, mato-grossenses; em fim todos os brasileiros de coração.

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MAPA DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. MS E MG; MOSTRANDO AS CIDADES, ESTRADAS E OS GRANDES LAGOS FORMADOS NA REGIÃO PELAS NUMEROSAS HIDROELÉTRICAS.

Neste mapa pode-se ter uma ideia da grandiosidade dos Grandes Lagos da região sudeste. A flecha indica exatamente a cidade de Pereira Barreto, mas omite a nordeste o Rio São José dos Dourados, que é ligado ao Tietê pelo Canal de Navegação, que por sua vez comunica-se com o Rio Paraná. As barcaças carregadas de grãos fazem destas represas com suas magníficas eclusas uma via fluvial de exportação de valor inestimável para nossa economia.

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CAMINHO PARA PEREIRA BARRETO. Esta é a tela do GPS Map 276-C, mostrando a rota de Ribeirão Preto para Pereira Barreto. Faço essa rota sempre, ela faz parte de minha diversão e descanso nos finais de semana e feriados. Quando percorro estes mais de 400Km, não é nenhum sofrimento ou sacrifício para mim, é um intervalo entre o trabalho diuturno, e o passeio. Parece que as conduções que tenho feito esta rota já as conhecem de cor. Às vezes tenho a nítida impressão que coloco a S-10, sobre o asfalto, na saída da cidade e por milagre o asfalto começa a correr sob a condução, nada é surpresa, as conhecidas árvores passam por mim. As cidades aumentaram, mas passam também. Incrível, somente todo conhecimento da viagem, quando passo pela ponte do Canal de Navegação de Pereira Barreto, aí cheguei! Incrível este momento, é como chegar ao destino esperado.

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Esta é uma fotografia do GPS na entrada do Canal de navegação, mostrando a posição da pousada da DINÂMICA DAS ÁGUAS, e as boias de navegação que balizam a entrada do canal. A noite já houve graves acidentes de barcos de pescadores colidindo com estas imensas boias.

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Esta fotografia do GPS mostra os lugares bons para a pesca dos tucunarés. Como a represa é imensa, é importante marcar os lugares onde os cardumes costumam ficarem. Incluindo um lugar de perigo, onde alguns troncos de árvores costumam ficar submersas, oferecendo perigo à navegação.

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Este é um mapa do guia 4 Rodas, mostrando a rota e os detalhes da viagem. Estimado 4:15h de viagem, contudo hoje gasta-se mais tempo, 5:30h, muitos radares e em Rio Preto e Mirandópolis, muito movimento para cruzarmos as cidades. No trecho de 170Km de pista simples, muito movimento, pois é rota de fuga, da pista dupla da rodovia Marechal Rondon.

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Região de Pereira Barreto, mostrando as numerosas áreas inundadas que são bons pontos de pesca, e de grande beleza. Nestes grandes meandros da represa a pesca esportiva é sempre um prazer indescritível.

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Esta é uma fotografia da EMBRAPA, feito pelo satélite Land Sat, da cidade de Pereira Barreto. Pode-se ver na imagem que a cidade aparece como um istmo penetrando a represa de Três Irmãos. Ao lado direito da cidade o início do Canal de Navegação de Pereira Barreto que vai se comunicar com o represamento de Ilha Solteira no afluente do Paraná Rio São José dos Dourados. Os círculos verdes da foto são imagens dos pivôs centrais de irrigação.
Nota: A água da represa na fotografia aparece na cor preta.

PRINCIPAIS PONTOS DE PESCA NO GRANDE LAGO DA BARRAGEM DE TRÊS IRMÃOS.

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Esta é uma imagem do GPS 276C, do programa Mapa Surce, mostrando a represa de Três Irmãos e os pontos principais de pesca que temos utilizado. O mapa inicia a NW na Represa de Três Irmãos e termina no Porto de Araçatuba, com a estrada que corta a represa e vai de Araçatuba para Auriflama e Fernandópolis.
Os principais pontos de pesca estão no Rio Jacaré, que fica aproximadamente 60Km de Pereira Barreto.
Temos pescado também no Rio Água Fria, onde tem uma pousada Santa Clara bom lugar para almoçamos.
Somente navegar por todo esse mar de águas limpas e transparentes é um lazer indescritível e como sempre pegamos grandes tucunarés o que torna tudo muito melhor ainda.

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Esta é uma visão típica dos milhares de braços ou meandros da represa no Rio Jacaré, esta fotografia foi escolhida pois pode-se ver no prolongamento do barranco um bando enorme de IRERÊS, um tipo de paturi que era muito comum em nossa região, principalmente onde se plantava arroz irrigado. Quando começaram a usar herbicida nesses arrozais toda fauna que habitava esses banhados desapareceu. Agora felizmente estão reaparecendo nestas imensas represas.

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Era final da tarde e estávamos atrás de um espécime deste as 9:00h. Encontramos inicialmente um cardume dos tucunarés médios onde alguns deram medidas, mais ou menos uns 5 peixes. Começou a ventar um pouco ao meio dia, puxamos a capota da lancha e tomamos um suculento lanche, depois como de costume dei uma cochilada de 1:30h, para me refazer… As 15:00h retornamos à atividade em um ponto muito promissor e encontramos um cardume de “paquinhas” todos pequenos não deu para recolher nenhum. A tarde caia lentamente, quando em um lance do Eder com a artificial de levantar os tucunarés, ela sofreu um ataque fulminante levantando uma onda que não deixava dúvida: Era o espécime, que estávamos procurando. Aí foi a festa, a fotografia mostra o maior que pegamos naquele final de tarde. Ao todo pegamos três grandes azulões.

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Nesta imagem do espaço, vemos o lugar da ponte inacabada. Nosso dinheiro jogado fora. Incrível. Neste lugar a represa tem mais 3.700m de extensão.

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Esta fotografia tirada quando fui pescar no Rio Água Fria, mostra os magníficos e caríssimos pelares feitos e abandonados pela incompetência dos dirigentes, na realização do projeto da ponte. Se ela fosse terminada nenhuma barcaça passaria mais pela represa, pois não teria altura.

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Estes pequenos traços na negra água da represa, é o esqueleto da ponte inacabada. Um monstro de concreto jogado fora, sabe-se lá quantos milhões não estão mergulhados nos 30m de profundidade desta represa? E quantos milhões, hoje dólares, para pajelança dos políticos? As proporções destas obras são inimagináveis, essa estrutura tem 12Km de comprimento. Pode-se imaginar na fotografia do satélite e nos pilares a se perderem de vista à distância.

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Esta é uma fotografia da EMBRAPA, feita pelo Land Sat, do Rio Jacaré represado pela Barragem de Três Irmãos. É sem sombra de dúvidas um dos lugares mais lindos de toda a imensa represa. Além disso possui pontos de excelentes lugares para se pegar grandes peixes. A maioria de minhas pescarias com o Éder têm sido feitas nestes pontos.

Os cardumes migram pelas várias áreas das represas, em busca de alimentos, por este motivo temos que andar bastante também até encontrá-los. Às vezes estão em um lugar, outras vezes vão até para o Rio São José dos Dourados. Precisa muito conhecimento e perícia, para notar os pequenos detalhes onde os cardumes estão. Considera-se também o fator sorte pois: “um dia é do peixe e outro do pescador.

Como eu digo pescar o tucunaré esportivamente é mais uma caçada que uma pescaria. É a procura de detalhes para achar a presa e depois o arremesso certeiro para que o valente peixe arrebate nossa isca e procuramos fisga-los e dominar sua luta para se desvencilhar do anzol. É emocionante, não tem dúvida nenhuma. Apenas recolhemos os espécimes grandes. Os menores voltam para a água.

DINÂMICA DAS ÁGUAS – AMIGOS DE PESCARIA – LANCHA E OUTROS.

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O objetivo final seria este: bons exemplares de tucunarés pegos esportivamente em águas limpas. Mas como veremos, nessas pescarias existem muitos aspectos a serem observados. Paisagens deslumbrantes e aves as mais diversas, e as calmas e limpas águas azuis.

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Levando os amigos para pescar. Aí estão o José Milton com seu filho Eduardo, vieram de Belo Horizonte, já pela segunda vez, pescar em Pereira. Estamos em frente ao chalé da Dinâmica, prontos para sairmos. O fotografo foi o Éder. Uma mordomia, pois a lancha já está no trator, comandado pelo Ceará que irá nos deixar e nos pegar lá na represa. São 9:00h da manhã.

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O sol estava bravo. O dia lindo, mas os tucunarés não estavam muito de briga. Depois de mais de hora o Zé Milton ferrou um bom peixe o que nos animou bastante. Mas ele estava feliz com a mansidão das águas, o céu azul enfeitado por cúmulos de bom tempo e nosso farnel de comida muito variado. O Eduardo não é muito fã de pescaria, ele é um psicólogo e um filósofo, se contentava em ver a alegria dos “velhos” e as fisgadas que perdíamos, era motivo de suas gozações.

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Quando estávamos navegando com o motor em velocidade dava para suportar o calor. Tínhamos saído da Água Clara para irmos ao rio Jacaré, lá ao invés de pescar, fomos…

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Ficar dentro da água com o calor que estava fazendo foi o recurso. A temperatura da água no Fish-finder era de 29 graus C. Ficamos mais de hora boiando e conversando nesta praia do represamento do rio Jacaré.

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O Eduardo não quis arriscar, preferiu subir a capota da lancha e ficar olhando os dois hipopótamos banhando. O Éder ficou, muito gentil, nos servindo uns bons sanduíches com bebidas geladas. O Zé Milton nem queria mais voltar a pescar. Para ele o melhor seria fritar os lambaris que levamos como iscas e ficarmos ali bebendo cervejinha gelada com salaminho e outros acepipes do farnel. Não era má ideia. Mas como sempre fala o sábio primo Gustão: O que pega peixe é anzol na água.

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Durante a tarde vimos muitos espetáculos lindos da vida na represa. Esse bando de patos nadando em fila indiana e de tempos em tempos mergulhando para se alimentarem de camarões de água doce, que são muito abundantes nas algas que crescem nas margens da represa, onde a límpida água permite a luz solar realizar o milagre da vida – a fotossíntese.

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O dia foi agradabilíssimo. Não pegamos muitos tucunarés, mas nos divertimos muito e neste primeiro dia eu e José Milton pudemos pôr a conversa em dia. Tínhamos certeza que no outro dia a pescaria seria farta. Gastamos 1:15h do Rio Jacaré até a Dinâmica das Águas, estamos nesse momento da fotografia nos preparando para aportar, o sol escondendo atrás da cidade de Pereira. Observando-se bem pode-se ver a silhueta dos prédios ao longe, no horizonte distante.
A água da represa um espelho, refletindo as tênues cores do firmamento. Maravilha! Sente-se nesses momentos a presença de Deus dentro de nossos corações. Amigos, harmonia, beleza e a paz invadindo nossas almas. Obrigado Senhor por viver esses momentos inesquecíveis de nossa efêmera existência.


UMA PESCARIA INESQUECÍVEL (ENTRE OUTRAS) DE 07-12-2002

Coloquei uma data neste título, mas na realidade ele tem pouco significado, pois ao longo de todos estes anos que pesco em Pereira Barreto, com o Éder, tudo se confunde. Os peixes que pegamos, as emoções que tivemos, os temporais que corremos…em fim; como na imensidão destes grandes lagos as lembranças também se perdem na névoa dos tempos.

Os lugares não os perdi pois os tenho nos “Waypoints” do GPS, mas quanto aos peixes que peguei somente o Éder diz saber, pois os tem localizados na mente.
Vamos descrever uma pescaria típica no Rio Jacaré.

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Para esta pescaria eu havia chegado bem à tarde na Dinâmica. Depois de descarregar a condução o Éder foi dar um jeito na traia de pesca. Depois jantamos na padaria pizzaria, a garçonete preparou um lanche para levarmos e fomos para o chalé dormir mais cedo. No outro dia em primeiro lugar, como piloto da embarcação fui fazer uma vistoria para ver se estava tudo de acordo. O Éder como chefe da pesca foi vistoriar a traia de pesca. Todo pronto, podemos partir.

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O trator pilotado pelo Paima está no conduzindo para o porto do desembarque, a frente aparece minha S-10 campeã das idas e das multas para Pereira Barreto.
Na hora de colocar a lancha na água, uma grande mão de obra, o represamento de Ilha Solteira, fez com que as águas do São José dos Dourados corressem para Três Irmãos, trazendo todos estes aguapés que estavam bloqueando a saída do porto. Grande mão de obra para a desobstrução, faz parte. Pescador sofre! Depois de muito luta ganhamos água.

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A primeira parada logo à frente do porto da Dinâmica, é onde compramos os lambaris que servirão de iscas no momento apropriado da pescaria.

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Tudo pronto pegamos o rumo do Rio Jacaré, que dista 60 Km do ponto onde estamos, e gastamos mais ou menos uma hora de navegação.

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Bem! Uma hora com o motor de popa Yamaha de 90 cavalos a 4.100rpm, andando a 60Km/h. As distâncias nestes grandes lagos são imensas para as embarcações. Nessas viagens além do tanque de 60L de gasolina cheio, ainda levamos mais 60 litros, pois podem ocorrer surpresas. Por exemplo, em uma ocasião pegamos um temporal de verão, um cúmulo nimbos, e com um mau tempo que tornou a represa um verdadeiro mar de ondas. Aí sim a coisa fica feia. Gastamos 3 horas do Jacaré à Dinâmica com o motor a 2.000 a 2.700 rpm. As grandes ondas são obstáculos significativos para a navegação. A velocidade máxima que se pode andar é em torno de 20Km/h. Mais que isso, toma-se um banho louco e a lancha começa a voar por sobre as ondas, o que pode ser perigoso para a navegação e desconfortável para os tripulantes. Se não estivermos prevenidos com o combustível fica-se na mão, pois nestas circunstâncias gasta-se quase o triplo de gasolina.

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Chegamos no ponto de pesca. Estamos na boca da represa do rio Jacaré. Um lugar de sonho. Esta é minha postura preferida para a pesca. Na proa vai o Éder comandando o motor elétrico, com os óculos polarizado e sua grande experiência vai caçando os peixes. Para tirá-los do meio dos camalotes ou das “algas” como eles chamam na região, a vegetação flutuante nas beiradas da represa. Ele usa uma isca artificial sem garatéia, assim ela não enrosca em nada, e quando o tucunaré tenda pegá-la descobrimos seu paradeiro e partimos para a briga.

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Em meio de tantas maravilhas, cruzamos com esta mãe marreca com seus filhotes atravessando um braço da represa do Jacaré. Desligamos o motor elétrico e ficamos um tempo razoável vendo este espetáculo maravilhoso da natureza. Ela não se espantou conosco, pelo contrário, passou confiante em nossa frente guiando sua prole como uma mãe corajosa e destemida como demonstrou ser. São estes espetáculos que enriquecem nossas aventuras e aquecem nossos corações, na fria existência do “homem moderno”, sempre atrapalhado em sua complexa existência.

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Mais a tardezinha, depois de termos pego uns 12 tucunarés o Éder viu o rebojo deste monstro. Manobrou o motor elétrico com maestria colocando-me em posição de arremesso, jogou a isca sem garatéia e veio trazendo o brigador da represa, que emoção! Logo atrás da isca artificial uma onda se formou. O espécime havia partido para o ataque, meu lance foi certeiro, 2 metros à frente do bicho. Como uma flecha ele pegou a isca e partiu. A limpa água da represa permitia descortinar todo este espetáculo. Quando eu dei a ferrada, ele se sentindo preso, saltou espetacularmente fora da água para se livrar, mas, no cabo da vara estava eu, um mestre! Com a ajuda da fricção e da técnica fui cansando o indômito e soberbo peixe, até o final da briga ele se manteve exuberante em sua luta. Estava usando uma linha muito fina por isso resolvi entrar na água para pegá-lo com a mão, este foi meu espécime do dia.

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O sol no poente nos proporcionou, como sempre, um cenário de rara beleza. Como em um caleidoscópio as cores de alteravam conforme o lento motor elétrico empurrava a embarcação. Os altos cirros, refletiam a luz do sol iluminando o céu que se espelhava na superfície serena da represa, compondo belíssimos quadros de cores, luzes e sombras.

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Descrever um cenário deste é poesia. Contemplá-lo é um privilégio. E saber que voltaremos uma esperança, sempre presente em nosso pensamento.

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Os altos cirros mostravam mudança futura no tempo. De fato, lá pelas 22:00 uma frente de turbulência atingiu toda a região. Ventou muito, mas choveu pouco. Companheiros de pescaria, já devem ter ouvido alguém falar: – Nunca gostei de pescaria, este negócio de ficar com a vara na mão esperando, esperando o peixe, não é comigo não! Será que estas pessoas têm noção o que é realmente uma aventura de pesca? Será que já viram um pôr do sol como este? Será que sentiram a emoção de uma corrida espetacular de um lutador das águas? Será que já sentiram a frustração do arrebentar de uma linha na estirada de um espécime perseguido a horas ou mesmo dias. Não, creio que nunca fizeram nada disto. Pescaria é observar “in loco” a ecologia, é aventura, é a busca do troféu, é o companheirismo e a solidariedade e a harmonia.

CANAL DE PEREIRA BARRETO.

O Canal de Pereira Barreto como dissemos, é um canal artificial, feito pelo homem, ligando a Represa de Três Irmãos, Rio Tietê ao rio São José dos Dourados que pertence a Represa de Ilha Solteira que está a 50Km a jusante do canal, assim o canal liga a Represa do Tietê a grande Represa do Rio Paraná.
Para pescarmos no Rio São José dos Dourados ou no Paranazão temos que cruzar o canal de navegação.

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Na primeira fotografia estamos na entrada do Canal de Pereira Barreto. A ponte que se avista é a da passagem da estrada que liga São José do Rio Preto à Pereira Barreto (SP310). Não resta dúvida o canal é uma obra monumental e de grande importância socioeconômica para o Brasil.

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Esta é uma histórica fotografia minha com o prezado primo Augusto, cruzando o Canal de Pereira Barreto. No momento havíamos acabado de passar por uma grande balsa que cruzava o canal, estávamos indo pescar lá perto Hotel do Kim, cujo gerente apelidado de Macarrão, é nosso velho conhecido e muitas vezes vamos almoçar por lá durante nossas batidas de Tucunaré por aquelas plagas.
O Canal de Pereira tem aproximadamente 9Km de extensão.

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Logo ao chegarmos no São José dos Dourados nos deparamos com este Tuiuiú, que é uma ave típica do Pantanal Mato-grossense. No momento ele havia pego um peixe, parecia uma traíra e estava triturando-a para depois engolir. Os Grandes Lagos está se povoando com as aves pantaneiras: Gavião caramugeiro, colhereiro, cabeça seca, garças aos milhares, tuiuiú, jaçanãs, maçaricos, gaivotas e andorinhões.

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Esta é a imagem típica do local dos tucunarés. Nesses braços de represa onde ainda permanecem árvores, fora da água ou já tombadas dentro da represa, servem de esconderijos para os caçadores tucunarés. Ficam escondidos atrás dos troncos e quando a presa passa, com a maior facilidade ele a abocanha. Mas quando é uma isca, eles a pegam, e o pescador tem que ter muita tática, pois a tendência deles e voltar às suas tocas, se enroscar nos galhos e aí adeus tucunaré. Tem de fisgar e guiá-lo o mais taticamente possível, para ele não se esconder nos troncos, ou nas algas. É a perícia contra a tática do pescado.

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O dia havia amanhecido encoberto, contudo o calor estava terrível. Ao meio dia resolvemos fazer nosso almoço. Levantamos a capota para ficarmos na sobra. Mas o Éder não resistiu antes de comer pulou na água para se refrescar. Estamos nesse ponto em um braço do rio São José dos Dourados.

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Este é o Fishfinder 250, um novo auxiliar da pesca e da navegação, ele é acoplado ao GPS. Serve para mostrar a profundidade do lugar onde estamos passando, para navegar a noite é indispensável como veremos. Mostra os cardumes de peixes ou peixes isolados em 3 tamanhos na escala, mostra a natureza do fundo das águas que estamos navegando, no caso estamos sobre algas e o fundo é de barro. Mostrando uma profundidade de 2,6 metros, dois cardumes a 2metros de profundidade. Mostra também a velocidade do barco.
Como auxiliar de pesca esportiva ele é de muito pouca utilidade, ou melhor, quase nenhuma, pois as vezes estamos sobre um cardume de peixes, e não pegamos nenhum, eles simplesmente não querem comer, ou a isca não é a própria.
Ele é de muita utilidade para as pescas predatórias em barcos pesqueiros, pois quando acham um cardume, descem aquelas imensas redes e aí! Todos os peixes querendo ou não são pegos no arrastão, até tartarugas e golfinhos são levados para a morte, é triste!

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A pescaria foi excelente, o importante foi que durante toda a pescaria teve muita ação, momentos de expectativas e de fortes emoções. As piranhas têm nos dado muito trabalho, tem momentos que se pega piranhas já de porte considerável. As pirambebas também estão presentes faz parte do esporte.

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Fisionomias de felicidade ao final da pescaria. O Gustão a cada embarque do peixe, lembrava de seus antepassados e gritava “macuco no embornal”, creio que essa frase deve ter sido proferida na realidade a mais de 100 anos pelos nossos avós, no sertão do salto do Avanhandava, na epopeia da abertura do noroeste de São Paulo, vindo a lembrança, do grande tio Narciso, o Homero, tio Ranulpho e tantos outros de histórias passadas.

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Já no porto da Dinâmica das Águas, o sol despedindo do dia maravilhoso que havíamos passado. Uma calma repleta de entusiasmo invadia nossas almas. O Éder grande companheiro sentindo-se realizado pois, foi o mestre da pesca e nós…bem nossa fisionomia diz tudo.
Nos esperava para o jantar, uma caranha assada e recheada feita especialmente para nós, oferta do gerente pelo “brilho” de nossas pescarias. Será?


UMA PESCARIA NA ÁGUA FRIA (represa de Três Irmãos) PARA ENCONTRAR O PRIMO AUGUSTO E SEU FILHO GUTO, QUE SAIRIAM DO CLUBE DE ARAÇATUBA.

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Este são os equipamentos que estávamos usando. Uma lancha Mariner de 17 pés, motor de 90HP. Com GPS e o Fishfinder 250.

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Enquanto esperávamos o companheiro, resolvemos pescar um pouco. Deu sorte pois pegamos um belo exemplar.

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Esta cena foi bastante emocionante, pois observamos um jacaré, acompanhando um colhereiro, para seu almoço. O pássaro andava, ele sorrateiramente ia atrás, contudo na hora do ataque, a bela ave voou.

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Na região desta parte da represa, Chamada Água Fria, encontramos muitas aves típicas do Pantanal de Mato Grosso.

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Onde estávamos, foi chegando ressabiados um manada de nelores para beberem água. Realmente eram bois selecionados, para a engorda. Era uma bonita boiada.

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Logo vimos ao longe a lancha de meu primo chegando, estavam vindo de Araçatuba, todos felizes pelas belezas da viagem. Mas com fome, para comerem o peixe assado que havíamos encomendado na pousa Água Clara.

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Depois do almoço, meus amigos viram o espécime que havíamos pego, logo ali ao lado, saíram rapidinho para tentarem também faturar algum tucunaré grande.

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Eu satisfeito e realizado, resolvi tirar uma soneca, no balanço das águas. Havia uma brisa refrescante. O amigo Éder resolvei eternizar o momento, com esta fotografia. Foi bom!

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Depois voltamos a caçada dos tucunarés, mas nenhum grande conseguimos pegar.
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Somente no outro dia, em um lugar chamado Confinamento, conseguimos faturar mais este belíssimo peixe. Realmente precisa haver muita persistência para achar e capturar um peixe deste tamanho, nesta represa.

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Pôr do sol nestas grandes águas são sempre momentos inesquecíveis.

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Ao fundo distante um prédio de Pereira Barreto. Estamos no encontro das águas da Represa de Três Irmãos e o canal de navegação. O sol explodiu nos altos estrados das nuvens. A represa como um espelho reflete o vermelho do espectro. São luzes e sobras se misturando, como as águas da represa.

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Voltando à noite do Água Fria, fazendo uma navegação por “instrumentos”, pois a noite caiu rápida e muito escura.

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O GPS mostra que estamos navegando a 54,6 Km/hora. Estamos distantes do atracadouro, Dinâmica das Águas 32,5Km. Estamos a uma altitude de 318,2m do nível do mar. Teremos uma navegação de 38:40m até o destino. 0 traçado vermelho é nossa rota. A seta do Ponteiro da nossa direção. O peixe no BICO DA GARÇA, é um bom ponto de pesca, as linhas é nossa trilha na vinda para Água Fria.

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Esta é a tela do Fishfinder velocidade confirmada 54,5Km/h. Profundidade da água 30,9m. As coordenadas geográficas da embarcação. A temperatura da água 30,7 graus C e rumo da rota para o destino.

TIETE FOZ NO PARANÁ. O rio Tietê segue, e depois da Barragem de Três Irmãos, uns 20 Km desagua no rio Paraná.

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Esta imagem do satélite mostra o Rio Tietê desembocando, a montante, da Represa de Ilha Solteira no Rio Paraná.

Nesta fotografia aparece aparece a cidadezinha de Itapura, nesta área dor Rio Tietê havia um importante salto, o Salto de Itapura. A grande represa de Jupiá inundou o salto, hoje ele está sub as águas da represa.

A26 Rio Paraná

O Rio Paraná é formado pela união dos Rios PARANAIBA E RIO GRANDE.

Bacia hidrográfica do Paraná

Bacia hidrográfica do Paraná. Comprimento do rio 4880 Km . A seguir a Bacia Hidrográfica do Rio Paraná com seus principais afluentes. E seu início com a união do Rio Paranaiba e Rio Grande.

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O rio Paraná em sua parte alta, separa os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, também este último estado com o Paraná, além de demarcar a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 quilômetros até a foz do rio Iguaçu. A partir deste ponto marca o início da fronteira entre Argentina e Paraguai. O rio continua correndo para o sul até próximo a cidade de Posadas onde muda para direção oeste. Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e, consequentemente, no Rio da Prata.

A 28 – Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira.

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USINA DE ILHA SOLTEIRA

Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira.

Capacidade de geração 3.444 MW. Unidades geradoras 20.

Reservatório: Área alagada 1.195 km²

A Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira é a maior usina hidrelétrica da CESP e do Estado de São Paulo e a sexta maior usina do Brasil. Está localizada no rio Paraná, entre os municípios de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS).

Em conjunto com a Usina hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias (Jupiá), compõe o sexto maior complexo hidrelétrico do mundo.

Sua potência instalada é de 3.444,0 MW e tem 20 unidades geradoras com turbinas tipo Francis.

É uma usina com alto desempenho operacional que, além da produção de energia elétrica, é de fundamental importância para o controle da tensão e frequência do Sistema Interligado Nacional.

Sua barragem tem 5.605 m de comprimento e seu reservatório tem 1.195 km² de extensão. Que represa águas uma área de captação de 375.460 km². Seu nível máximo operacional é de 328 m acima do nível do mar e seu nível mínimo operacional é de 323 m acima do nível do mar.

O Canal Pereira Barreto, com 9.600 m de comprimento, interliga os reservatórios da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira e da Usina Hidrelétrica Três Irmãos, propiciando a operação energética integrada dos dois aproveitamentos hidrelétricos.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, combinado com o lago Usina Hidrelétrica de Três Irmãos, é capaz de armazenar 3,07% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste.

O vertedouro da usina de Ilha Solteira contém 19 vãos e uma descarga total de 38.300.00 m³/s. As águas do rio Tietê, afluente do rio Paraná, desembocam a montante de Jupiá e a jusante da usina de Ilha Solteira, respectivamente. Existe, porém, um desvio para que parte da vazão destes rios possa ser desviada entre os reservatórios de Ilha Solteira e Três Irmãos com a finalidade de se promover melhor desempenho energético e controle de afluências nos aproveitamentos.

Pelos trabalhos de alto nível na preservação, reprodução e criação em cativeiros de espécies como o jacaré-de-papo amarelo, arara canindé, tamanduá-bandeira, bugio vermelho, cervo-do-pantanal, lobo-guará, jaguatirica e cachorro-do-mato-vinagre. Possui um parque zoológico com 65 diferentes espécies em uma área de 18 hectares, onde os animais são mantidos em ambientes semelhantes a seus habitats naturais.

O Ministério dos Transportes liberou a construção de uma eclusa no rio Paraná para transpor a barragem de Ilha Solteira na divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. A obra vai tornar navegável todo trajeto da hidrovia Paraná que hoje, depende da hidrovia Tietê para chegar ao extremo sul.

A eclusa em Ilha Solteira vai permitir que a hidrovia Paraná seja padronizada, pois a largura de suas eclusas são maiores que da hidrovia Tietê e o Porto de Santos já está congestionado, sendo necessário que se utilize cada vez mais o Porto Paranaguá. Com a eclusa em Ilha Solteira, a hidrovia Paraná fica com navegação padronizada em cerca de 2 mil quilômetros.

A 29. UHE JUPIÁ

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USINA DE JUPIÁ – LADO MS

USINA HIDROELÉTRICA DE JUPIÁ.

Esta é uma fotografia tirada por mim, em um voo com o Corisco, Pt-NDK, na rota de Ribeirão Preto para Corumbá. Estava a 8.500pés de altura. Pode-se ver a antiga ponte rodoferroviária a jusante da barragem. Neste momento estamos praticamente sobre a cidade de Três Lagoas.

Luis Andrade

USINA DE JUPIÁ – Rio Paraná

Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias, mais conhecida como Barragem de Jupiá.

Capacidade: 1.551,2 MW. Área alagada: 330 km2

Localização: Três Lagoas (Mato Grosso do Sul)/Castilho (São Paulo)

Período de construção: primeira metade da década de 1960-1974

A Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias está situada sobre o Rio Paraná, na intersecção com o rio Sucuriú, no ponto chamado Jupiá, entre as cidades de Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) e Castilho (São Paulo).

A construção da Usina de Jupiá, como também é chamada, foi iniciada na primeira metade da década de 1960 pelo governador Ademar Pereira de Barros, e finalizada no ano de 1974, utilizando tecnologia inteiramente brasileira. A Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias é eficaz em termos da área alagada e da destruição ambiental causada e da eletricidade ali produzida. Entre as três maiores usinas hidrelétricas do Brasil, em termos de eficiência perde somente para a maior, a Usina hidrelétrica de Itaipu, e ultrapassa a Usina hidrelétrica de Ilha Solteira.

A usina possui 14 unidades geradoras (tipo Kaplan), que geram até 1.551,2 MW, a partir de um desnível de 21,3 m. Tem, também, dois grupos turbina-gerador para serviço auxiliar, com potência instalada de 4.750 kW em cada grupo.

Sua barragem tem 5.495 m de comprimento e seu reservatório, que capta água água de uma região de 470.000 km2, alaga uma área máxima de 330 km². Opera com o nível constante de 280 metros acima do nível do mar. É considerada uma usina hidrelétrica a fio d’água.

Além disso, a Usina hidrelétrica Engenheiro Souza Dias tem a seu dispôr uma eclusa que permite a navegação do Rio Paraná, além da integração hidroviária com o Rio Tietê.

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Esta fotografia do Google mostra de forma esclarecedora: A Barragem de Jupiá, os rios Tietê e Sucuriu desembocando na represa e a cidade de Três Lagoas,MS.

Estas duas últimas hidroelétricas fomam o Complexo de Urubupungá, uma das obras mais importantes e muito bem planejadas, para o equilíbrio do sistema hídrico de toda a bacia do Paraná, incluindo UHE de Sérgio Motta e Itaipú.

ITAIPU, hoje é a maior Hidroelétrica em produção de energia do mundo.

Por: Danilo Fiuza - http://danfiuza.blogspot.com.br

Esta é a ponte centenária da Ferrovia Noroeste do Brasil, cruzando o Rio Paraná a jusante da barragem de Jupiá, chegando a cidade de Três Lagoas MS, e prosseguido até Corumbá. No século passado este era único caminho, que unia o estado de São Paulo ao Mato Grosso. Era uma artéria vital para a economia e a vida de todo centro oeste do Brasil.

A 30 UHE SÉRGIO MOTTA.

“Motivo de muito orgulho para os brasileiros”.

Usina Hidrelétrica: Engenheiro Sérgio Motta

Capacidade: 1.540,0 MW. Barragem – Altura 257 m. – Extensão 10.186,20 m

Área alagada: 2.250 km2. Localização: Rosana/SP – Batayporã/MS

Rio: Paraná. Período de construção: 1980-2000

A Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também chamada de Usina Hidrelétrica Porto Primavera, está localizada no Rio Paraná, 28 km a montante da confluência com o Rio Paranapanema. Sua barragem, a mais extensa do Brasil. Dispõe de eclusa para navegação no Rio Paraná.

A Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, também chamada de Usina Hidrelétrica Porto Primavera, está instalada no Rio Paraná à altura do município paulista de Rosana. Tendo 80% de seu lago no estado de Mato Grosso do Sul. Só foram instaladas 14 unidade geradoras, sendo a última inaugurada em Outubro de 2003.

A represa de Porto Primavera, que capta água de uma área de 574.000 Km2, inundou uma área de 2.250 km², ou 225 mil hectares, aumentando em nove vezes o leito do rio Paraná para produzir, em sua potência máxima instalada, 1.540 megawatts, por meio de 14 turbinas tipo Kaplan. O lago tem sete vezes o tamanho da baía de Guanabara e 25 mil hectares a mais que o lago de Itaipu, mas gera sete vezes menos energia que esta última usina. Sendo assim, Porto Primavera é considerada a terceira mais ineficiente usina hidrelétrica do mundo, posicionando-se somente apenas atras da usina de Balbina, no Brasil, e de uma usina do Egito.

Quando, em novembro de 1998, a CESP conseguiu derrubar a liminar do Ministério Público de Presidente Prudente que a impedia de encher o lago, partiu para uma apressada inundação da área, iniciada no dia 7 do mesmo mês. Deu seguimento ao processo sem terminar de realocar as espécies animais ali presentes ou desmatar as áreas, por ser o local gigantesco, formado por muitos varjões, matas fechadas e ilhas de difícil acesso – as tentativas de resgate anteriores haviam sido fracassadas. Tampouco possuía licença ambiental do Ibama para o enchimento. Como consequência, uma grande parte dos animais morreram afogados.

A área inundada comportava a maior e melhor reserva de argila da América do Sul. O lago destruiu também um dos mais importantes ecossistemas de Mato Grosso do Sul, com características equivalentes às do Pantanal. O varjão inundado tratava-se do habitat de ao menos quatorze espécies de animais em extinção, como a onça-pintada, o jacaré-de-papo-amarelo e o nhambu-guaçu. Viviam ali cervos do Pantanal, mais de uma centena de onças pretas e pardas, bugios, macacos-prego, jaguatiricas, tamanduás, gambás, cuícas, pacas, cutias e tatus. Também ali havia muitas espécies vegetais, várias das quais em extinção. Encontrava-se ali, ainda, a Lagoa São Paulo, um dos ecossistemas mais ricos do planeta.

O local possuía cento e dezoito sítios arqueológicos e abrigava mil setecentos e vinte e nove famílias ribeirinhas. Ainda, com a formação do reservatório, setenta e sete ilhas do Rio Paraná desapareceram, entre elas algumas com área superior a 300 hectares, como a Ilha Comprida (distrito de Três Lagoas), que possuía 18 km, era a única ilha daquele rio onde os ocupantes possuíam títulos de posse da terra e perdeu a maior parte de seu território.

Segundo a OAB, o enchimento do lago da Usina hidrelétrica de Porto Primavera foi um “desastre ambiental sem precedentes no Brasil, afetando 22 espécies anfíbios, 37 répteis, 298 aves e 60 mamíferos, muitos ameaçados de extinção, além de erosões e assoreamento do rio, comprometendo a qualidade da água e gerando problemas de oxigenação do lago” . Os poucos animais realocados para a construção da Usina hidrelétrica de Porto Primavera foram levados a áreas pecuaristas em suas proximidades, possuindo um chip que rastreia sua localização. Nesses locais, no entanto, animais como onças passam a alimentar-se do gado. Os criadores, por sua vez, acabam por caçá-las e, para que seus corpos não sejam localizados, queimam-nos, destruindo os chips. Quanto ao lago artificial, devido a sua baixa oxigenação e tamanho, comprometeu imensamente a vida aquática do Rio Paraná. Ao longo do mesmo, a pesca já é insignificante. Em Jupiá, bairro pesqueiro de Três Lagoas, por exemplo, muitos pescadores estão abandonando a prática.

Conseguimos ao longo desses anos que tivesse escada e elevador para peixes. A redução da cota fixa de inundação de 259 para 257, salvando grandes áreas de varjão, e a criação de unidades de conservação nos cinco principais afluentes do Paraná – rios Verde, Taquaruçu e Pardo (MS), Aguapeí e Peixe (SP), já que se tornarão locais de migração de peixes e canais naturais de fuga para a fauna.

PARA CONHECER UM POUCO DA REPRESA:

VIAGEM À REPRESA SÉRGIO MOTA.

A primeira viagem de reconhecimento da imensa represa foi no municípo de Presidente Epitácio, na Pousada Recanto do Tucunaré.

A pousada fica ao sul de Presidente Epitácio, apenas uns 15Km de distância. Ela é muito bem localizada, propiciando conforto e facilidade para navergar-se pela imensa represa. O dono é muito gentil e todos servissos são de ótima qualidade.

A entrada para a pousada é 5Km antes desta ponte.

Dados sobre a grande ponte: A ponte Hélio Serejo é uma ponte rodoviária sobre o rio Paraná, entre os estados brasileiros de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Construída em concreto protendido e inaugurada no fim de 1964, a ponte tem 2.550 metros de extensão e, até a inauguração da ponte Rio-Niterói era a mais extensa do Brasil. Foi projetada e construída pelo engenheiro Sergio Marques de Souza.

Atualmente, a ponte liga-se a Mato Grosso do Sul através de um aterro de cerca de 10 quilômetros, construído para elevar a rodovia em consequência da cheia do lago da usina hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta. Do lado sul-mato-grossense está o município de Bataguassu, de onde continua a BR-267, e do lado paulista o município de Presidente Epitácio, onde acaba a rodovia Raposo Tavares.

Esta fotografia do Google, mostra a localização da grande ponte na Represa Sérgio Motta. Ela faz a ligação entre o estado de São Paulo e MS. A ponte sai da cidade de Presidente Epitácio, SP; para Bataguaçu, MS. A estrela mostra a localização da pousada, Recanto do Tucunaré. No canto inferior esquerdo da fotografia, a água mais turva que aparece, é do Rio Pardo, um afluente do Rio Paraná, que vem de Mato Grosso.

Any e o pirangueiro estão preparando a traia para irmos pescar e passear pela grande represa. Havia um pouco de vento sul, o que deixava a água da represa agitada. Por este motivo retardamos um pouco a saída.

No outro dia pela manhã saímos para conhecer um pouco da represa. Estarrecidos ficamos com a imensidão das águas. Elas banham os limites do estado paulista, mas invadem o Mato Grosso. Depois de navegarmos uns 30Km, ao sul, ficamos na direção de Anaurilândia, MS; uma cidade cheia de histórias.

Foi uma briga judicial muito grande para fechar as comportas da Barragem, pois não tiveram o cuidado de salvar a flora e muito menos a fauna, dos pantanais dos rios, das matas ciliares. Uma catástrofe ecológica. Estas árvores mortas, que são milhares pela represa, morreram, a fauna, como vimos sumiu. Enfim, como sempre o progresso do homem, destruindo a natureza.

Any neste momento havia ferrado uma grande corvina, foi emocionante, a briga estava feia. Mas olhando nesta foto para o Sul, para onde o Paraná corre, não podemos ver o fim, realmente sentimos como se estivéssemos em um mar de águas azuis.

A linha cantava, a vara envergando, força Any que o bicho é grande. Não forçar muito, a linha é 30 pode estourar. A carretilha cantava de forma estridente. Vai tenteando e cansando o bicho. No fim saiu da água um belíssimo espécime. Nesta hora ela teve grande habilidade pois todo processo depende da calma e perícia do pescador.

Olhei para o horizonte de águas azuis, que iam até o limite do céu. Quanta água, meu Deus, quantos peixes? Quanta energia acumulada, neste imenso represamento. Quanta vida, aquelas águas sustentariam. Senti uma imensa alegria de estar ali!

A partir do momento, da fisgada e luta para retirar o peixe, um urubu rei muito grande, ficou planando sobre nosso barco. Parecia observar a cena, na esperança de sobrar alguma coisa para ele.

Disse o pirangueiro: Vai sobrar mesmo.

No final, o restante da grande isca de peixe triturada, foi jogada na água. Aquela pasta de proteína foi sendo levada pela água. A uns 50m de nossa embarcação, a hábil ave de rapina, em um voo planado, e com os “flaps” a 30 graus, passou rente à água e capturou o restante da isca. A perspicácia deste urubu rei nos surpreendeu imensamente. A natureza é sábia.

Encerramos nosso dia de passeio e pesca, com esta maravilhosa tarde, o sol se ponto para os lados de Mato Grosso do Sul. As luzes traçavam trilhas douradas, que bailavam ao ritmo das ondas. O discreto sorriso da Any demonstrava sua satisfação em ter pego o maior número de peixes de todos.

Esta região é muito rica, estivemos também no Rio Caiuá, muito próximo de onde pescamos. Teremos que voltar logo, para conhecermos um pouco mais desta área da represa.

Na entrada do rio Caiuá, havia este imponente maguari estático, como se estivesse guardando a entrada do rio, que por sinal foi um passeio maravilhoso, a viagem pelo rio até seus limites navegável.

SEGUNDA VIAGEM QUE FIZEMOS NA GRANDE REPRESA SÉRGIO MOTTA.

 

Esta é a Pousada Sossego, as margens do Rio Paraná, ao norte de Presidente Epitácio, e a 20Km ao sul de Panorama.

Esta fotografia da localização da Pousada Sossego, é muito importante pois foi motivo de grandes demandas jurídicas. O Pantanal do Rio do Peixe, era muito grande e rico, em sua fauna e flora. O cervo do pantanal, era um símbolo desta região pantanosa. Antes da inundação da represa a CESP, retirou alguns animais, mas em número insignificante segundo os ecologistas.

A área do pantanal foi drasticamente reduzida e inundada. O que existe hoje é uma pequena área pantanosa, os cervos desapareceram, os animais e a flora reduzida. Mas o que restou ainda é muito lindo e digno de ser visto. Posso dizer que a pousada Sossego, está muito bem localizada, e tratamento dispensado aos hóspedes é de primeira.

Saindo da pousada, depois do barco cortar as águas uns 30 minutos, olhei para frente e para os lados e constatei, realmente, sem nenhuma dúvida, estávamos navegando em um MAR DE ÁGUA DOCE SEM FIM. As distâncias se perdem nos espaços de paisagens maravilhosas. É sentir, bem fundo no espírito, estamos em um império das águas, um valor inestimável em um mundo onde a seca e a sede, começam a imperar. Transtornando vidas, denegrindo a espécie humana.

Depois de navegarmos quilômetros, encontramos nesta ponta de mata uma água turva, era um pequeno rio que desaguava na represa. Mas a frete as águas se encontravam com o horizonte. Eu queria retornar ao grande Paredão das Araras, que eu havia conhecido há décadas atrás.

No balançar das águas profundas, o barco como se fosse uma pequena folha, acompanhava as ondas, se contorcendo todo. Ai ao longe, uns 20 Km, começamos a vislumbrar o imenso Paredão das Araras.

Margeando a represa nos aproximados do Paredão, histórias do meu passado, começaram a vir a mente. Quando mais me aproximava, mais nítidas eram minhas lembranças, que remontavam ao ano de 1993 a 1995.

O Paredão representava muito mais alto, a água da represa ainda não havia subido. A volumosa corrente do Paranazão estava dentro da “caixa”. Havia numerosas araras com seus ninhos nas abruptas paredes. Os altos e agudos gritos dos belos pássaros, invadiam todo o ambiente, criando uma atmosfera única, que eu nunca havia visto ou sentido. Um ambiente, de sons, cores, revoadas de cores como bandeiras coloridas ao vento.

Nesta época o lugar era selvagem e inexplorado, um amigo estava abrindo uma fazenda, no início da morraria dos paredões. Havia muita caça em toda área. Este amigo muito rico, gostava de uma caçada de cateto, e depois a festa para assá-lo era um grande acontecimento para a gastronomia que se seguia.

Em nossas excursões venatórias, apreciávamos muito a natureza selvagem, vimos rastos de onça, perto do mangueiro. Carreiros de paca eram comuns. Um dia em uma mata próxima, pela primeira vez, vi um bando de mutuns, nunca tinha visto uma ave tão linda, fiquei por um tempo vendo o macho mais carijó e colorido, cortejando uma fêmea bem escura.

As grandes derrubadas das matas, para plantar o colonião, foi aos poucos, empurrando os animais mais para o interior do Mato Grosso. Saudade é o que me resta, éramos biologicamente audazes e essas aventuras eram a adrenalina de nosso tempo.

A carabina 44, a espingarda cartucheira calibre 12, o revolver Smith 38 na cinta, e vontade de desbravar os lugares desconhecidos, eram as aventuras máximas. Ainda mais se houvesse imensos atoleiros dos caminhos a serem cruzados. Seguia as emoções a noite, ouvindo o canto do urutau, o muxoxo da coruja branca, e uma vez ou outra o uivo do lobo ou o esturro da pintada. No mato, dentro das barracas, ou nas primitivas casinhas de madeira as emoções eram indescritíveis, e jamais as esqueceremos.

São numerosos lugares de ótimas lembranças que o progresso apagou. A saudade fica, como uma nuvem mesclada de pensamentos, quando voltarmos no tempo.

Infelizmente o progresso destruí para bem longe a natureza selvagem.

NEM TUDO ESTÁ PERDIDO.

Quilômetros a baixo do Paredão, encontramos uma prainha com sobra, paramos para “almoçar”, qual não foi nossa imensa alegria e satisfação ao acharmos o rasto de uma grande anta, que pouco tempo atrás havia passado por ali.

O pirangueiro, morador e conhecedor da região, disse que tem visto animais, vez ou outra na região. Mais comum são as capivaras. Algumas vezes a anta. Anoite os jacarés. E em duas ocasiões viu uma onça pintada rondando a barranca do rio. Há esperança, dos animais se adaptarem, se o homem os respeitarem, não os matando pelos mais variados e pífios motivos.

 

Fomos descendo entre milhares de árvores mortas, pela margem mato-grossense da represa. Uma travessia emocionante, águas azuis, o motor elétrico, suavemente conduzia o bote, sem nenhum ruído. Apenas ouvíamos o canto das aves aquáticas, que passavam em busca de prezas. Alguns tucunarés atacaram as iscas artificiais propiciando ações emocionantes, mas nem sempre com sucesso. Isso não importava. A emoção da travessia era o objetivo.

Ao longe muito distante uma tênue silhueta se apresentou no horizonte. Fiquei em dúvida. Perguntei ao prático navegador e pirangueiro.

Ele com um sorriso, de quem sabe, disse:

-Doutor é Presidente Epitácio.

Fiquei incrédulo pelas distâncias da grande represa. Havíamos navegado o dia todo praticamente. Até chegarmos nesse ponto. Olhando o GPS, constatei a veracidade da afirmação o companheiro. O traçado no equipamento mostrava que tínhamos navegado 115Km, realmente era um mar de águas doces. Pois o traçado no GPS nada mais era, que uma pequeno e sinuoso caminhar de negros pontinhos, na imensidão das águas represadas.

Proamos para o Porto XV de Novembro, depois de navegarmos 25km, foi possível ver a cidade melhor. Deste ponto, iniciamos a volta para a pousada.

Porto XV de Novembro, Presidente Epitácio, o posto do Harley, quantas recordações do passado, 1997 e1998. Chegávamos esperançados pela aventura, deste ponto para frente e tudo uma expectativa.

No posto do Harley, o último antes do porto, era um movimento extraordinário. Abastecimento das conduções. Comer uma boa refeição, pois depois da balsa no Rio Paraná, era a estrada de terra, até Bataguaçu, Dourados, Campo Grande, entre outras. Se chovesse tínhamos que ser pilotos para cruzar a estrada. Os grandes caminhões não saiam do trilho de barro, acelerávamos ao máximo e voávamos pelo barro das margens. De Presidente Epitácio a Dourados, na chuva, gastávamos 3 tanques de gasolina, íamos o tempo todo praticamente em primeira, segunda e raramente uma terceira marcha. Eram 12 horas para cobrir as distâncias. Recordações felizes de nossas aventuras passadas.

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Assim ficavam as estradas quando chovia em toda a região. Não sei se é impressão, mas parece-me, que antes chovia muito mais que atualmente! Na imagem um opala atravessado, tínhamos que acelerar fundo 50 Km/h, e passar pela esquerda, se parássemos para ajudar, era ficar atolado também. Infelizmente era um salve-se quem puder.

Na pousada:

Chegamos na pousada, o sol já ia baixo no horizonte, mas na porta do apartamento pudemos ver esta cena. Na antena da caminhonete havia um cardeal irrequieto, e não se espantou com nossa chegada. Quando dei a volta, pode ver o motivo, o outro cardeal estava em uma briga feroz, com sua própria imagem, no retrovisor da S-10. A briga por território entre eles é importante, pois com certeza a fêmia da antena, precisava ser defendida de qualquer forma de um intruso…é a natureza!

No outro dia fomos ao famoso Pantanal do Rio do Peixe.

Logo que saímos da Represa Sérgio Motta, encontramos as águas represadas do rio do Peixe. Bem perto da foz, a longa ponte sobre o rio, da estrada que liga Presidente Epitácio a Panorama. As turvas águas do rio mostram que em suas cabeceiras, nas áreas de plantações, as matas galeria não estão respeitadas. Assim a erosão vai levando o solo e assoreando deltas de rios e represas, comprometendo o futuro.

Nos limites do pantanal do rio do Peixe, devido provavelmente ao lento assoreamento começou a crescer uma mata galeria bem significativa em suas margens. A região é muito linda ainda, mas não tem o tamanho nem a riqueza de antes.

Os maguaris parecem ser os guardiões da foz dos rios, este estava estático nesta árvore na entrada do rio do peixe.

No pantanal do Rio do Peixe havia muitas anhumas, em minhas pescarias, mesmo no Pantanal de MS eu nunca havia visto tantos casais de anhumas juntas como vimos aí nesse lugar.

Fomos até o final do pantanal do rio. Tudo muito bonito. São quilômetros de aguapés, com muitos pássaros, muita calmaria e paz. Um lugar realmente de passeio e de descanso.

Com toda esta paz encerramos nossa viagem ao rio Paraná na Pousada Sossego.

A 31ª Rio Paranapanema

Este é um mapa esquemático muito bem feito (Google). Mostra o rio Parapanema desembocando no rio Paraná, a jusante da UHE de Sérgio Mota, Porto Primavera. MOSTRA TAMBÉM OS PRICIPAIS RIOS E HIDROELÉTICAS, DA BACIA DO PARANÁ.

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Já estive nesta região, pescando. Passei por esta região de avião, com o cherokee, várias vezes na rota de Porto XV, para fazenda de um falecido concunhado Roberto Villela, mas nunca tive uma visão tão perfeita da anatomia e topografia deste maravilhoso encontro de águas. Somente o recurso de um satélite, pode nos permitir esta visão.

Rio Paranapanema um dos principais afluentes da margem esquerda do Rio Paraná. Comprimento do rio 929 km. Nascente na Serra dos Agudos. Altitude da nascente 900m. A altitude na sua foz é de 239m. Assim nesse trecho o rio desce 690m, gerando muita energia deste desnível.

O rio Paranapanema, significa “rio azarado”: paraná, rio + panema, azarado) é um dos rios mais importantes do interior do estado de São Paulo, no Brasil. Ele é um divisor natural dos territórios dos Estados de São Paulo e Paraná.

O rio Paranapanema tem um desnível de 570 metros, desenvolvendo-se no sentido geral Leste-Oeste e desaguando no rio Paraná. As nascentes do rio Paranapanema estão localizadas na serra Agudos Grandes, em Capão Bonito muito próximo das divisas dos municípios de Eldorado e Ribeirão Grande, no Sudeste do estado de São Paulo, a aproximadamente 100 quilômetros da costa Atlântica.

O rio Paranapanema, das nascentes até a foz do rio Itararé, corre em território paulista; a jusante deste ponto, faz fronteira entre os estados do Paraná e de São Paulo.

O Paranapanema é o rio menos poluído do estado de São Paulo. O rio Paranapanema divide-se em três trechos principais:

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Vista do rio no município de Paranapanema.

A 31 UHE de Capivara.

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Fotografia da UHE de Capivara.

Capacidade: 619 MW. Barragem – Altura 60 m – Extensão 1500 m

Área alagada: 576 km2. Localização: Porecatu (Paraná), Taciba (São Paulo)

A Usina Hidrelétrica de Capivara, situada no Rio Paranapanema na região de Porto Capim, entre os municípios de Porecatu, no estado do Paraná, e Taciba, no estado de São Paulo é a maior usina deste rio tanto em termos de produção (619 MW), por meio de quatro turbinas tipo Francis, a partir de um desnível máximo de 50m, quanto em tamanho do lago (576 km²).

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Capivara é capaz de armazenar 1,95% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste, o que representa 33,56% do armazenamento de água do subsistema do Rio Paranapanema.

A 32 UHE CHAVANTES.

Usina Hidrelétrica de Chavantes.

Capacidade: 414 MW. Área alagada: 400 km2

Localização: Chavantes, Ribeirão Claro. Rio Paranapanema. Usina Hidrelétrica de Chavantes é uma usina hidrelétrica possui 414 MW de potência instalada no município de Chavantes, ao sudoeste do Estado de São Paulo, fronteira com o município de Ribeirão Claro no estado do Parana’. Opera com um desnível máximo de 73,6m.

A construção iniciou-se em 1959 e as operações de fornecimento de energia somente em 1971. Possui 4 turbinas tipo Francis e área do reservatório é de 400 km². A usina impressiona a todos com barragem situada 3.000 metros abaixo da foz do rio Itararé, possibilitando o armazenamento de 9,4 bilhões de metros cúbicos de água. No entanto, permite regularizar parte da vazão média do rio, evitando enchentes e assegurando a irrigação da população ribeirinha.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o lago da Usina Hidrelétrica de Chavantes é capaz de armazenar 1,63% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste, o que representa 28,06% do armazenamento de água do sub-sistema do Rio Paranapanema.

Na mesma usina encontra-se o Centro de Operação e Geração, onde a Duke Energy supervisiona e opera remotamente, via satélite, suas oito usinas e os respectivos reservatórios.

História: A região onde hoje está a Usina Chavantes foi palco das batalhas da Revolução de 1932. Dois dos principais exemplares do patrimônio histórico de Chavantes estão ligadas ao movimento.

Uma delas é a Pedra Histórica da Revolução de 1932.A outra é a Ponte Pênsil de Chavantes. Construída em 1918, sobre o Rio Paranapanema, ligando Chavantes, em São Paulo, a Ribeirão Claro, no Paraná, inicialmente era chamada de Ponte do Porto Hermidão, depois Ponte Pênsil Alves Lima.

Foram necessários 846 mil m³ de escavações para a sua fundação.

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UHE XAVANTES

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Foto Google.

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PONTE PÊNSIL DE CHAVANTES.

Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Realmente é uma obra monumental – orgulho da engenharia e do país, maior hidroelétrica do mundo.

A sua vazão na foz, de 16 000 metros cúbicos por segundo, é comparável à de rios como o Mississippi (18 000 metros cúbicos por segundo) e o rio Ganges (16 000 metros cúbicos por segundo). No trecho brasileiro, há a barragem de Jupiá, que está localizada a 21 quilômetros da confluência com o rio Tietê, assim como também as barragens de Ilha Solteira e a Usina Hidrelétrica de Porto Primavera, enquanto na fronteira do Paraguai (Ciudad del Este) com o Brasil (Foz do Iguaçu) está localizada a barragem de Itaipu, e na fronteira entre a Argentina e o Paraguai, Yacyretá. As duas hidroelétricas fornecem 99% da eletricidade do Paraguai (90% só de Itaipu), e fazem do país o maior exportador de eletricidade do mundo.

No rio Paraná, na altura do município de Guaíra, havia o Salto de Sete Quedas, que era a maior cachoeira do mundo em volume de água, mas que foi submersa no ano de 1982 com a construção do lago da Usina de Itaipu.

Apesar do nome, eram constituídas por 19 cachoeiras principais, sendo agrupadas em sete grupos de quedas. Recordistas mundiais em volume d’água, as Sete Quedas eram o principal atrativo turístico de Guaíra, cidade que, à época, chegou a ter 60 mil habitantes, rivalizando em importância com as cataratas de Foz do Iguaçu. À época, Guaíra era um dos destinos brasileiros mais visitados por estrangeiros.

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Todas estas cachoeiras foram cobertas pelas águas da monumental UHE de ITAIPU. Isto tudo sempre em nome do progresso do Brasil.

Somem as matas galerias, os cerrados, e os banhados, que antes, ocupavam grande parte da bacia do Paraná, encontram-se extintas pelas águas das imensas represas.

O rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km² e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. O nome da bacia sedimentar, bacia do Paraná, é derivado do rio Paraná.

O rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano. Nasce na confluência de dois importantes rios brasileiros: o rio Grande e rio Paranaíba, entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Em seu percurso total, adquire uma extensão total de 4 880 quilômetros, o que lhe renderia o posto de sétimo rio mais extenso do mundo, quando contado o trecho do rio Grande, ou oitavo, quando contado o trecho do rio Paranaíba, mais o estuário do Prata.

A construção da UHE de Itaipu exigiu soluções muito complexas de engenharia, mostrado de forma inconteste a capacidade, extraordinária dos profissionais brasileiros. Foi realmente um marco na construção de Barragens e Usinas hidroelétricas.

Esta é uma fotografia da grandiosa usina, que fica na divisa do Brasil com o Paraguai. Não é sem motivo, que perto do final dos vertedores, toda esta imensa massa de água é lançada para cima, criando este maravilhoso espetáculo.

Tive a oportunidade de ver a noite a UHE de Itaipu, realmente é uma visão eloquente e inesquecível. Tamanha grandiosidade quase não cabe em nossa mente.

No período das chuvas na grande bacia do Rio Paraná, os imensos vertedores de Itaipu têm que serem abertos, criando um espetáculo que é admirado por todos turistas que vão a região, ver, principalmente as Cataratas do Iguaçu e lógico fazer compras no Paraguai.

As águas que por aí passam têm um volume muito semelhante aos grandes rios do mundo, como o Mississipi (USA), Ganges e Amarelo. A importância da inclinação de um vertedouro deste é muito grande, não sem motivo e ao final ele é inclinado para cima, lançando água para o espaço.

Quando as moléculas da água, atingem uma grande velocidade, na superfície do concreto, entram em vibrações ultrassônicas, mais de 25.000 cps, o que provocaria a destruição ou iniciaria a corrosão do concreto, com sérias consequências, para a barragens. São estes e centenas de outros detalhes, da física, tornam estas grandes obras, verdadeiras realizações monumentais da engenhosidade dos homens.

Extasiante, estar perto do final dos vertedores, sente-se uma energia inexplicável, o som grave do atrito da água na parece de concreto é muito significativo e termina o fenômeno numa explosão incrível, com o lançamento contínuo, milhares de toneladas de água sendo lançados ao espaço. A maioria das pessoas, deviam o olhar e permanecem mudas frente ao espetáculo.

O fenômeno é de uma grandiosidade impressionante. Mesmos os funcionários de Itaipu, que estão lá desta sua construção, quando as comportas são abertas, eles param extasiados pela eloquência do fenômeno de imagens e sons tão marcantes e sui generis.

Esta é uma das grandes turbinas da UHE de Itaipu, sendo instalada durante a construção da obra. São peças monumentais feitas na mais perfeita técnica, pois giram, com suas centenas de toneladas a média de 60cps. Assim qualquer, desequilíbrio provocaria danos irreparáveis a toda unidade geradora.

A Itaipu tem 20 unidades geradoras. A última unidade instalada começou a gerar energia em 2007. Cada uma tem capacidade de 700 megawatts (MW), potência suficiente para abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes. Juntas, as 20 unidades geradoras somam 14 mil MW.

Para se ter ideia da potência da Itaipu, 12 de suas unidades seriam capazes de fornecer toda a energia consumida nos três Estados do Sul do Brasil. Ou, então, sete unidades atenderiam toda a demanda do Estado do Rio de Janeiro.

Cada unidade geradora é composta por um gerador, uma turbina e seus auxiliares. A turbina é formada por uma série de pás ligadas a um eixo acoplado ao gerador. A pressão da água que entra na turbina, por meio do conduto forçado, produz um movimento giratório do eixo, o qual, por meio de um campo magnético induzido dentro do gerador, gera eletricidade.

Ou seja, a energia hidráulica é transformada em energia mecânica quando a água passa pela turbina, fazendo com que esta gire, no gerador, que está acoplado à turbina, a energia mecânica é transformada em energia elétrica.

Pelo tamanho desta descomunal carreta, é possível avaliar a dificuldade de transportar, essas turbinas de 300 toneladas até a barragem.

Esta é uma segunda carreta monstruosa da IRGA, transportando uma segunda turbina. Realmente a construção de uma usina hidroelétrica deste porte é uma verdadeira operação de guerra.

Esta imagem tem por objetivo, nos mostrar a proporção entre os homens, preparando o leito do rotor da turbina e o tamanho das 300 toneladas de seu peso e tamanho.

DESPEDINDO DESTE GRANDE TUR PELAS BARRAGENS: Não poderia deixar de mostrar uma fotografia de uma das grandes maravilhas naturais do mundo, AS CATARATAS DO IGUAÇU.

Já visitei muitas vezes esta catarata, realmente é um dos maiores espetáculos do mundo. O Rio Iguaçu, quando cheio precipita pelas dezenas de suas quedas de água, um inesquecível espetáculo de imagens e sons.

Sua maravilha, já havia sido descrita, a séculos atrás pelos padres jesuítas que por aí passaram.

Contudo a última pesquisa que muito me impressionou, foi a análise de suas rochas magmáticas, que molduram seus limites, edificando seus imensos paredões, têm a mesma estrutura e o mesmo período geológico, das rochas do continente africano, mais exatamente da Namíbia. Mostrando de forma inconteste, que quando ocorreu a migração dos continentes, a mais 500 milhões de anos, esta região da Reserva do Iguaçu e sua região, desgarraram da África, saindo da grande região da costa da Namíbia. Que pela sua localização, na confluência dos: Oceanos Atlântico com o Índico era chamada de Costa do Esqueleto.

Esclarecendo melhor o fenômeno, usando o Google, pela importância dos fatos geológicos, que esta fenda (cataratas) oferecem aos geólogos:

“As rochas das cataratas” . Um registro da separação continental América do Sul – África´

As Cataratas do rio Iguaçu estão sobre rochas basálticas representantes do maior derrame de lavas vulcânicas basálticas ocorrido na Terra, entre 120 e 130 milhões de anos, durante o Cretáceo.
Antes de ocorrer este gigantesco vulcanismo, toda superfície terrestre estava unida em um único continente, chamado de “Pangea”, cuja porção sul reunia a América do Sul, África, Austrália, Índia e Antártida, formando a “Terra de Gondwana”.
Esta região, naquela época, era de um enorme deserto, chamado “Deserto do Botucatu”, e foi sobre esta paisagem desértica que aconteceu a grande ruptura da “Terra de Gondwana” com a separação continental da América do Sul e África e a formação do Oceano Atlântico Sul.
Uma das consequências da ruptura foi o extravasamento de lavas vulcânicas basálticas e que hoje sustentam e dão forma às Cataratas. Estes basaltos foram originados pela fusão de material preexistente em zonas profundas da crosta terrestre ou abaixo dela e que depois subiram até a superfície através de fraturas de distensão, provocando o derramamento do material vulcânico. Este gigantesco vulcanismo cobriu uma superfície de 1.200.000 km2, podendo alcançar 1.500 m de espessura. Foram necessários muitos derrames de lava para atingir esta espessura. Em alguns locais, observa-se a superimposição de mais de cinquenta derrames. As condições desérticas permaneceram durante o vulcanismo, fato comprovado pela existência de camadas de arenitos eólicos entre os derrames.

 

Esta catarata é considerada uma das três mais lindas cachoeiras do mundo, indiscutivelmente. Esta é uma belíssima imagem das cataratas. O sistema consiste de 275 cachoeiras ao longo de 2,7 km do rio Iguaçu. Algumas das quedas individuais têm até 82 metros de altura, embora a maioria tenha cerca de 64 metros.

A Garganta do Diabo (em espanhol: Garganta del Diablo), uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura, 150 metros de largura e 700 metros de comprimento, é a mais impressionante de todas as cataratas e marca a fronteira entre a Argentina e o Brasil.

ESPELHO D´ÁGUA DAS REPRESAS E POTÊNCIA DAS UHE.

REPRESAS DO RIO GRANDE.

1 REPRESA DE FURNAS 1.440 Km² Potência = 1.216 MW.
2 REPRESA DE PEIXOTO 0250 Km² Potência = 476 MW.
3 REPRESA DE ESTREITO 046,7 Km² Potência = 1.050 MW.
4 REPRESA DE JAGUARA 032,0 Km² Potência = 616 MW.
5 REPRESA DE IGARAPAVA 036,0 Km² Potência = 210 MW.
6 REPRESA DE VOLTA GRANDE 222,0 Km² Potência = 318 MW.
7 REPRESA DE COLÔMBIA 143,0 Km² Potência = 328 MW.
8 REPRESA DE MARIMBONDO 438,0 Km² Potência = 1.440 MW.
9 REPRESA DE ÁGUA VERMELHA 647 Km² Potência = 1.396 MW.

Superfície do espelho d´água total = 3.254,7 Km². Potência Total = 7050 MW.

REPRESA DO RIO PARANAIBA.

  1. REPRESA DE SÃO SIMÃO = 722,25 Km². Potência = 1.710 MW.

REPRESAS DO RIO TIETÊ.

1 REPRESA DE SALESÓPOLIS 003,7 Km². Potência = 01,5 MW
2 REPRESA DE PONTE NOVA 072,5 Km². Potência =
3 REPRESA DE BARUERI 063,0 Km². Potência = 136,8 MW.
4 REPRESA DE PIRAPORA 004,0 Km². Potência =
5 REPRESA DE BARRA BONITA 310,0 Km². Potência = 140 MW.
6 REPRESA DE BARIRI 310,0 Km². Potência= 136,8 MW.
7 REPRESA DE IBITINGA 114,0 Km². Potência= 131,5 MW.
8 REPRESA DE PROMISSÃO 530,0 Km². Potência = 264 MW.
9 REPRESA DE NOVA AVANHANDAVA 210,0 Km². Potência = 347 MW.
10 REPRESA DE TRÊS IRMÃOS 785,0 Km². Potência = 807,5 MW.

Superfície do espelho d´água total = 2.151,12 Km². Potência Total = 1.965,1 MW

REPRESAS NO RIO PARANÁ E PARANAPANEMA.

1 REPRESA DE ILHA SOLTEIRA 1.195,0 Km². Potência = 3.444 MW.
2 REPRESA DE JUPIÁ 330,0 Km². Potência = 1.551,2 MW.
3 REPRESA DE SÉRGIO MOTTA 2.250 Km². Potência = 1.540,0 MW.
4 REPRESA DE CAPIVARA 576,0 Km². Potência = 619 MW.
5 REPRESA DE XAVANTES 400,0 Km². Potência = 414 MW.

Superfície do espelho d´água total = 4.751,00 Km². Potência Total = 7.568,2 MW

TOTAL DOS ESPELHOS D´ÁGUA = 10.156,82 Km².

POTÊNCIA TOTAL = 16.583,3 MW.